Pronto, depois de dois anos a escapar ao Covid com a maior pinta do mundo… a sério, mesmo tendo estado em contacto com casos atrás de casos e sempre impecável… BAM 💥 O bicho atacou-nos aqui em casa. Somos, de momento, velhos de 80 anos. Temos de pedir licença a uma perna para a outra dar um passo, choramos com dores nas costas, as dores de cabeça são insuportáveis, escrever uma mensagem (ou esta publicação) é uma tarefa hercúlea… Em resumo, é uma bela merda 🥵
Valha-me estes lençóis de flanela, a Netflix, a HBO e a Amazon.
Tenho um bebé nos braços 🐑🌱
#arussanocampo
Tenho um bebé nos braços 🐑🌱
#arussanocampo
(Desculpem a quem não atendi/respondi hoje. Fá-lo-ei com tempo e a seu tempo)
Nunca tive dúvidas que a minha vida era um trinta-e-um em todas as opções.
Mas nunca pensei chegar aos 31 tão insegura, tão incerta, tão na dúvida do que sou, do que quero, do trabalho que (não) tenho… mas também nunca pensei ter 31 e ter tanto amor. Amar tanto e ser tão amada. Porque, talvez, realmente, a única coisa importante nesta equação toda seja só isso – o Amor. E, bolas, tenho tanto. Mas tanto.
Obrigada ❤️ mil vezes obrigada ❤️
Esta sou eu. Na cozinha da casa mais linda do Mundo, da casa mais mágica do Universo, que foi minha (e ainda é, por mais umas semanas) para dar e receber amor, como manda Santo António 💫. Mas… se há coisa que este cabrão filho da puta deste 2021 me ensinou – nada é para sempre. Nada é eterno. Nada do que damos por certo o é realmente.
Este ano trouxe-me de tudo um pouco: foram grandes alegrias, grandes desafios, grandes tristezas e grandes perdas. Cheguei a pensar que estava a enlouquecer, cheguei a acreditar que não ía aguentar, cheguei a não dormir durante dias seguidos, cheguei a lidar com a PSP mais do que queria, aprendi tudo sobre o SNS (e nunca relacionado com a pandemia, imagine-se), chorei tanto que achei que ía desidratar… mas também… acho… que sorri muito. Sorri por razões pelas quais antes não sorria. Chorei de alegria. Chorei de amor. Chorei de orgulho. Tornei-me, talvez, adulta. Descobri que tenho algo para partilhar (tenho alunos! Como assim?!). Voltei ao teatro (mais! Ao teatro onde me estreei). Criei mais personagens este ano do que em qualquer outro.
Não. Não estou minimamente preparada para receber o ano novo. Não estou zen, não estou em paz e tenho o buço por fazer. Acho que estou no meio do caos e o meu coração parece que vai rebentar a qualquer momento.
MAS (e talvez seja essa a palavra que melhor defina 2021 – “mas”) como ele diz “build your present”. Ainda faltam umas horas (e eu acredito em magia) e talvez o caos dê lugar à calma. E se não der, também não haverá problema. É o que é. E há que aceitar que não podemos controlar tudo e, por vezes, mais vale ir com a corrente, com o vento, com um sopro… até porque não vou sozinha. Vou de mão dada (eis uma coisa que não imaginava e responsabilizo Santo António por isso) e isso é tão assustador como reconfortante.
Adeus, 2021 🔚
Vem próximo 💫 sê gentil. Sê gigante. Sê arrebatador ❤️
Sejam felizes (e se não estiverem, nada indica que não possam ficae. De um segundo para o outro – that’s how it actually works”
❤️
Esta sou eu. Na cozinha da casa mais linda do Mundo, da casa mais mágica do Universo, que foi minha (e ainda é, por mais umas semanas) para dar e receber amor, como manda Santo António 💫. Mas… se há coisa que este cabrão filho da puta deste 2021 me ensinou – nada é para sempre. Nada é eterno. Nada do que damos por certo o é realmente.
Este ano trouxe-me de tudo um pouco: foram grandes alegrias, grandes desafios, grandes tristezas e grandes perdas. Cheguei a pensar que estava a enlouquecer, cheguei a acreditar que não ía aguentar, cheguei a não dormir durante dias seguidos, cheguei a lidar com a PSP mais do que queria, aprendi tudo sobre o SNS (e nunca relacionado com a pandemia, imagine-se), chorei tanto que achei que ía desidratar… mas também… acho… que sorri muito. Sorri por razões pelas quais antes não sorria. Chorei de alegria. Chorei de amor. Chorei de orgulho. Tornei-me, talvez, adulta. Descobri que tenho algo para partilhar (tenho alunos! Como assim?!). Voltei ao teatro (mais! Ao teatro onde me estreei). Criei mais personagens este ano do que em qualquer outro.
Não. Não estou minimamente preparada para receber o ano novo. Não estou zen, não estou em paz e tenho o buço por fazer. Acho que estou no meio do caos e o meu coração parece que vai rebentar a qualquer momento.
MAS (e talvez seja essa a palavra que melhor defina 2021 – “mas”) como ele diz “build your present”. Ainda faltam umas horas (e eu acredito em magia) e talvez o caos dê lugar à calma. E se não der, também não haverá problema. É o que é. E há que aceitar que não podemos controlar tudo e, por vezes, mais vale ir com a corrente, com o vento, com um sopro… até porque não vou sozinha. Vou de mão dada (eis uma coisa que não imaginava e responsabilizo Santo António por isso) e isso é tão assustador como reconfortante.
Adeus, 2021 🔚
Vem próximo 💫 sê gentil. Sê gigante. Sê arrebatador ❤️
Sejam felizes (e se não estiverem, nada indica que não possam ficae. De um segundo para o outro – that’s how it actually works”
❤️
🔜 Heart of Glass – Blondie 🎵
“Mathilda : Is life always this hard, or is it just when you’re a kid?
Léon : Always like this.” 🪴
Nunca vou conseguir dizer adeus à casa de Santo António. De todas as casa por que passei foi a mais feliz, mais inteira, mais minha. Quando a aluguei, disseram-me “o Santo António é padroeiro do Amor. Cuidado”. E como somos tolos quando nos rimos de frases destas. Nestas tábuas conheci e reaprendi (por vezes da forma mais crua e difícil- que é como o ensinamento entra melhor) todas as formas de amor possíveis. Vivi, num ano e meio de casa, uma vida inteira. Se as paredes falassem, contariam ao próximo inquilino todas as aventuras, todas as gargalhadas, todas as lágrimas derramadas. Aqui criei um estúdio onde filmei, talvez, as personagens inacabadas mais interessantes que já produzi. Aqui comecei a dar aulas – coisa que jamais pensaria fazer. Aqui adoptei duas quase-filhas que vejo crescer todos os dias. Aqui apaixonei-me, desapaixonei-me e olhei com outros olhos para o meu melhor amigo. Aqui alimentei os meus amigos de bacalhau à brás e bolonhesa. Aqui ouvi desabafos e limpei muita lágrima. Aqui dancei pelo corredor qual Madonna. Aqui bebi café na cozinha todas as manhãs e sorri à chinesa que todos os dias estendia roupa. Aqui regressei aos Aloés e pari a minha Duni. Aqui fui morena, fui ruiva, tive o cabelo curto e tive-o comprido. Aqui, o meu carro foi atacado inúmeras vezes (o que me valeu um belo rombo no orçamento) e conheci as prostitutas mais espectaculares de Lisboa. Aqui fui profundamente feliz e aprendi a criar paz no meio do mais profundo caos. E custa-me sair daqui como se me arrancassem um pedacinho de mim. Mas também aprendi que eu (e o Santo António) sou a minha própria casa e posso criá-la onde eu quiser. Porque casa é esse pedaço de paz no meio do caos. Seja onde for. Vem de dentro.
Adeus, casa 🏠 sorrir-te-ei sempre que passar na rua 💫
Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras. E isto não é imagem – é vídeo e não é um, são DOIS. E são épicos 🙌
Posto isto, damos vinte a zero ao Ted e ao Marshal. E vamos seguir um caminho muito longo a cantar esta música de dia e de noite 🚘
(Ainda não é bem bem a mensagem de parabéns que te quero dar – depois dos trinta, já me começa a custar 😂)
PARABÉNS PESSOA FAVORITA, MEU CITRINO NATALÍCIO ❤️
Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras. E isto não é imagem – é vídeo e não é um, são DOIS. E são épicos 🙌
Posto isto, damos vinte a zero ao Ted e ao Marshal. E vamos seguir um caminho muito longo a cantar esta música de dia e de noite 🚘
(Ainda não é bem bem a mensagem de parabéns que te quero dar – depois dos trinta, já me começa a custar 😂)
PARABÉNS PESSOA FAVORITA, MEU CITRINO NATALÍCIO ❤️
Tenho tanto na minha cabeça neste final de ano brutalmente violento que vou deixar aqui esta selfie com uma mensagem do Universo em forma de caneca ☕️
(Por acaso, o próximo passo eu sei, e é assustador – vou abandonar a magia da Mouraria e vou de malas e bagagens para uma casa grande, com um terreno grande. Vou passar a passear cães de manhã e vou ter um burro no quintal. Eu, a miúda da cidade… vou passar a ter uma lareira para acender à noite e acordar com o canto dos passarinhos de manhã. Dito assim, nem parece tão assustador. Contudo, acho que a primeira coisa a fazer é arranjar umas galochas cor-de-rosa 😂)
2021 numa imagem 💫
Lisbon for #ukraine
27.02.2022 🌻🇺🇦
Lisbon for #ukraine
27.02.2022 🌻🇺🇦
Lisbon for #ukraine
27.02.2022 🌻🇺🇦
Lisbon for #ukraine
27.02.2022 🌻🇺🇦
Lisbon for #ukraine
27.02.2022 🌻🇺🇦
Lisbon for #ukraine
27.02.2022 🌻🇺🇦
Lisbon for #ukraine
27.02.2022 🌻🇺🇦
Lisbon for #ukraine
27.02.2022 🌻🇺🇦
“The ones who love us never really leave us”
Tania. 05.05.1941-27.01.2022💫
Em Fevereiro de 2022 a serra da Lousã estava toda amarela com cheiro a mimosas. Colhi este ramo e pus no tablier do carro. No dia seguinte, todas as notícias de todos os jornais do Mundo estavam cobertas de amarelo e azul 💔
10 dias de Guerra. 10 dias de Invasão. 10 dias de barbárie. 10 dias de um capricho de ego de um h̸o̸m̸e̸m̸ monstro só.
Foda-se.
Foda-se.
Foda-se.
Oh, by the way…
⚡️01.01.2022… the year of taking risks 💥
(Agora a sério, ontem, nos poucos telefonemas que fiz apercebi-me que toda a gente, de uma forma ou de outra, neste final de ano conturbado, optou por correr um riscos – uns maiores, outros mais pequenos. Houve quem tivesse concretizado um sonho, houve decisões tomadas, vontade de vencer medos. Já nós descobrimos que nunca tínhamos jogado “Risco”. E tínhamos esse sonho e essa vontade – comprámos como presente de Natal. E como sou fanática por esta poesia do quotidiano… Decidi que este ano será de correr riscos. Dos bons. De vencer medos.)
E com isto… bom ano ❤️