A supremacia branca existe, o racismo existe, as consequências da nossa História enquanto colonizadores persistem até hoje. São visíveis para todas e todos que não insistam em negá-la, e sentidas por todas e todos os que ainda sofrem com elas.
Tudo isto tem consequências nas nossas relações. Neste caso, uma ouvinte perguntava-nos como lidar (ou não) com uns sogros xenófobos e racistas. O episódio completo já sabem onde encontrá-lo: Spotify, YouTube e restantes plataformas habituais.
Quem já ouviu comenta com 🌈🌈🌈
Há trabalhos que não merecem amor, claro que há – porque nos drenam e nos exploram. Mas a rádio, no horário da manhã em particular, é um trabalho de amor, não pode ser de outra forma. Acordar às 5h30 todos os dias dói. Mas, como diria o meu primeiro companheiro das Manhãs da 3, o Luís Oliveira, lixado é ser mineiro. Ele não diz é “lixado”.
Mas é muito fácil perdermos o interesse por qualquer trabalho, por mais que gostemos dele: basta deixarmo-nos minar pela espuma dos dias. O entusiasmo que esbarra na falta de vontade ou na falta de meios, o ar condicionado que não funciona, a empregada do bar que acordou mal disposta, a auto-sabotagem dos egos – enfim, as pequenas questiúnculas do quotidiano.
Isto é exactamente como numa relação: se só ligarmos às meias espalhadas pelo chão, não há amor que resista. Ao longo destes 8 anos de manhãs, apanhei algumas meias. Mas a maior parte do tempo foi de pura alegria. Foi missão. Muito divertido, muito gratificante. Muitas vezes, foi um verdadeiro milagre.
Isto é muito intenso. É impossível fazer-se isto sem paixão e ainda por cima a Antena 3 deu-me uma liberdade proporcional à paixão. E daí adveio também uma enorme responsabilidade.
É que vocês, ouvintes, são as primeiras pessoas com quem falamos. E temos o dever de vos providenciarmos uma alegria que, muitas vezes, não temos em nós. Isso faz com que, a nível de equipa, as manhãs de uma rádio sejam um team building natural. Somos almofadas uns dos outros… mas também somos sacos de pancada.
Eu não quero ceder ao marasmo da dita espuma dos dias, mas também já não preciso de tanta intensidade. Preciso de descansar. Preciso de fazer outras coisas. De ter energia para o meu filho.
Oito anos passaram num instante e numa eternidade: parece que foi ontem que estava numa piscina, numa noite de verão, a pensar que dali a dias começava a fazer manhãs na Antena 3 e lá se acabava a má vida.
Entretanto, houve alegrias, tragédias, nascimentos e mortes, abraços e zangas. E uma pandemia pelo meio. Sobrevivemos.
Eu dei muito amor a este trabalho e vou-me embora porque sinto que não tenho mais amor para lhe dar.
Obrigada ❤️
Há trabalhos que não merecem amor, claro que há – porque nos drenam e nos exploram. Mas a rádio, no horário da manhã em particular, é um trabalho de amor, não pode ser de outra forma. Acordar às 5h30 todos os dias dói. Mas, como diria o meu primeiro companheiro das Manhãs da 3, o Luís Oliveira, lixado é ser mineiro. Ele não diz é “lixado”.
Mas é muito fácil perdermos o interesse por qualquer trabalho, por mais que gostemos dele: basta deixarmo-nos minar pela espuma dos dias. O entusiasmo que esbarra na falta de vontade ou na falta de meios, o ar condicionado que não funciona, a empregada do bar que acordou mal disposta, a auto-sabotagem dos egos – enfim, as pequenas questiúnculas do quotidiano.
Isto é exactamente como numa relação: se só ligarmos às meias espalhadas pelo chão, não há amor que resista. Ao longo destes 8 anos de manhãs, apanhei algumas meias. Mas a maior parte do tempo foi de pura alegria. Foi missão. Muito divertido, muito gratificante. Muitas vezes, foi um verdadeiro milagre.
Isto é muito intenso. É impossível fazer-se isto sem paixão e ainda por cima a Antena 3 deu-me uma liberdade proporcional à paixão. E daí adveio também uma enorme responsabilidade.
É que vocês, ouvintes, são as primeiras pessoas com quem falamos. E temos o dever de vos providenciarmos uma alegria que, muitas vezes, não temos em nós. Isso faz com que, a nível de equipa, as manhãs de uma rádio sejam um team building natural. Somos almofadas uns dos outros… mas também somos sacos de pancada.
Eu não quero ceder ao marasmo da dita espuma dos dias, mas também já não preciso de tanta intensidade. Preciso de descansar. Preciso de fazer outras coisas. De ter energia para o meu filho.
Oito anos passaram num instante e numa eternidade: parece que foi ontem que estava numa piscina, numa noite de verão, a pensar que dali a dias começava a fazer manhãs na Antena 3 e lá se acabava a má vida.
Entretanto, houve alegrias, tragédias, nascimentos e mortes, abraços e zangas. E uma pandemia pelo meio. Sobrevivemos.
Eu dei muito amor a este trabalho e vou-me embora porque sinto que não tenho mais amor para lhe dar.
Obrigada ❤️
VOLTAMOS NA PRÓXIMA QUINTAAAA!
Ai senhores que já estou mortinha de saudadeees 🥳🥳🥳
Mas antes vamos a esta reflexão! Muitas das diferenças que alguns apontam como “naturais” e “biológicas”, são na verdade, decorrentes da forma como fomos socializadas, inclusive desde crianças. Meninas para serem cuidadoras, obedientes, submissas e boas donas de casa; meninos para serem líderes, agressivos, lutadores e competitivos.
Conta-me aqui, também foste “dividida” assim nas brincadeiras de criança? E quais as consequências que isso teve na tua vida? 👇🏽
E tu? Tens cuidado do teu paraquedas? 🪂🪂🪂
E tu? Como vives estas data?
Fazes reflexões?
Escreves resoluções?
Aproveitas a noite como um ritual de passagem ou é “só um dia a seguir ao outro”?
Contem-nos tudo que queremos saber eeeeee… tenham um BOM ANOOOO, fazendo esta passagem da forma possível e que vos faça mais sentido 💛🌈
Somos todas umas cabras umas para as outras? 🤓
Quem já morre de saudades de Voz de Cama comenta com 🌈🌈🌈
Foi um ano cheio de decisões importantes, como a de fazer esta tatuagem a relembrar-me todos os dias aquilo que realmente importa: gelados.
Bom Ano! 🩷
(Uma ideia concretizada pela maravilhosa @baby.asteroid na @fiasco.lisboa)
Credo! A mulher agora não pára de se despedir? Isto já parece a eternamente derradeira digressão do Phil Collins.
Pois bem, serve este post para vos dizer que está disponível o último episódio da minha colaboração com a @fundacao_ffms: o podcast [In]Pertinente sobre Sociedade.
Tenho de admitir que este foi dos episódios que mais gozo me deu fazer nos últimos tempos. Fala de culturas juvenis, algo que me diz muito porque sou uma velha gaiteira.
A verdade é que não gostava de ser jovem e saber o que sei hoje. Estou bem assim e, como diziam os outros, “the kids are alright”: os miúdos estão bem também. A juventude não é desperdiçada nos jovens e o nosso tempo não era melhor que o deles.
Respeitem e amem cada pessoa em todas as fases da sua vida.
Obrigada à @ffms e a todos os especialistas que tanto me ensinaram.
O [In]Pertinente continua.
Credo! A mulher agora não pára de se despedir? Isto já parece a eternamente derradeira digressão do Phil Collins.
Pois bem, serve este post para vos dizer que está disponível o último episódio da minha colaboração com a @fundacao_ffms: o podcast [In]Pertinente sobre Sociedade.
Tenho de admitir que este foi dos episódios que mais gozo me deu fazer nos últimos tempos. Fala de culturas juvenis, algo que me diz muito porque sou uma velha gaiteira.
A verdade é que não gostava de ser jovem e saber o que sei hoje. Estou bem assim e, como diziam os outros, “the kids are alright”: os miúdos estão bem também. A juventude não é desperdiçada nos jovens e o nosso tempo não era melhor que o deles.
Respeitem e amem cada pessoa em todas as fases da sua vida.
Obrigada à @ffms e a todos os especialistas que tanto me ensinaram.
O [In]Pertinente continua.
PUORTOOOO! Vocês pediram tanto! Cá estão elas! Mais duaaas 😍
E aproveitem e usem-nas como um excelenteeee presente de Natal para alguém 💛🎄
Voltar das férias e já não saber como é que isto se faz.
@antena3rtp
#manhãsda3 RTP – Rádio e Televisão de Portugal
Diário alternativo das férias:
1) um monstro (no @retirodosbarbosas)
2) pessoas petrificadas
3) um fantasma brincalhão
4) pés inteiros (@nice.estetica.lisboa)
5) pé partido
6) um serão emocionante
7) um leite creme emocionante (no Cantinho do Antigamente, em Covide)
8) eu na vida
Diário alternativo das férias:
1) um monstro (no @retirodosbarbosas)
2) pessoas petrificadas
3) um fantasma brincalhão
4) pés inteiros (@nice.estetica.lisboa)
5) pé partido
6) um serão emocionante
7) um leite creme emocionante (no Cantinho do Antigamente, em Covide)
8) eu na vida
Diário alternativo das férias:
1) um monstro (no @retirodosbarbosas)
2) pessoas petrificadas
3) um fantasma brincalhão
4) pés inteiros (@nice.estetica.lisboa)
5) pé partido
6) um serão emocionante
7) um leite creme emocionante (no Cantinho do Antigamente, em Covide)
8) eu na vida
Diário alternativo das férias:
1) um monstro (no @retirodosbarbosas)
2) pessoas petrificadas
3) um fantasma brincalhão
4) pés inteiros (@nice.estetica.lisboa)
5) pé partido
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7) um leite creme emocionante (no Cantinho do Antigamente, em Covide)
8) eu na vida
Diário alternativo das férias:
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5) pé partido
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8) eu na vida
Diário alternativo das férias:
1) um monstro (no @retirodosbarbosas)
2) pessoas petrificadas
3) um fantasma brincalhão
4) pés inteiros (@nice.estetica.lisboa)
5) pé partido
6) um serão emocionante
7) um leite creme emocionante (no Cantinho do Antigamente, em Covide)
8) eu na vida
Diário alternativo das férias:
1) um monstro (no @retirodosbarbosas)
2) pessoas petrificadas
3) um fantasma brincalhão
4) pés inteiros (@nice.estetica.lisboa)
5) pé partido
6) um serão emocionante
7) um leite creme emocionante (no Cantinho do Antigamente, em Covide)
8) eu na vida
Maravilhoso ensaio sobre o desconforto das boas intenções – sobre a presunção, o preconceito, a condescendência, a hipocrisia… Sobre o que é isto de se ser bom no século XXI.
Quando acharem que já nada vos surpreende, vejam esta série.
@bowedtie e @nathanfielder ❤️
E estava cá uma ventania.
Os jovens, hoje, não têm «essa ideia de mudar o mundo». Querem é mudar ‘o seu mundo de vida’, incluindo «daqueles que lhes são mais próximos», defende o sociólogo Vitor Sérgio Ferreira.
Ouça o episódio «Culturas Juvenis» deste [IN] Pertinente nas plataformas habituais de podcast.
👉 Subscreva, seguindo o link na bio.
#in_pertinentepodcast #juventudes #jovens
Alerta hipocondríacos! Os 𝗔𝗨𝗗𝗜𝗢𝗚É𝗦𝗜𝗖𝗢𝗦 𝗗𝗔 𝗗𝗥𝗔. 𝗔𝗡𝗔 𝗖𝗢𝗥𝗥𝗘𝗜𝗔 estão de volta!
Otites, artrites, paixonites? A Dra. Ana Correia trata-vos da saúde com uma receita musical, segundas e quartas nas Manhãs da 3.
Enviem os vossos problemas por voice para o whatsapp 924 125 258.
Nesta segunda-feira, toca a acordar cedo! A equipa volta a estar toda junta! #ManhãsDa3 Antena 3