Generalizam que a amamentação para adormecer faz com que mantenham os despertares contínuos e que para que os deixem de ter, o adulto deve “ensinar a dormir”. Que os pais devem seguir tabelas de vigília. Que os horários devem ser rígidos. Que o co-sleeping causa perturbações de sono e ansiedade a dormir. Uma coisa é a minha formação em psicologia clínica e especialização na área perinatal e parentalidade (formação essa que inclui o sono do bebé); como também, a minha prática clínica, e com ela, o acompanhamento de muitas famílias nas suas dinâmicas e experiências a par do trabalho de equipa e intervisão. Mas também, não posso deixar de falar da minha experiência de maternidade, e do meu filho Tomás que me ensinou muito. E fazendo a ressalva de que, não podemos pegar na nossa experiência e generaliza-la (daí que comecei por falar na formação e na prática clínica), não posso perder de vista que em minha casa, temos outro exemplo, de que realmente tudo se alinha, se esperarmos. Que queremos tudo demasiado rápido. Que as expectativas é que não estão ajustadas e que na maioria dos casos, só precisamos de TEMPO. O Tomás é uma criança ainda amamentada e sempre lhe dei maminha para adormecer e em todos os despertares. Com outros cuidadores adormece de formas distintas, nunca tentei que fosse diferente e na escola sempre dormiu a sesta sem problemas. Dormiu exclusivamente ao colo nos primeiros MESES. Sestas todas ao colo até cerca dos 8 meses. Dormiu connosco desde que nasceu e já há uns meses que vai para a cama ao lado da nossa, por desejo próprio. Nunca fomos rígidos com horários, nem rotinas.Implementamos uma rotina muito simples, capaz de ser feita em todo o lado para a previsibilidade que é tão importante, mas só após os 6 meses. Os horários foram adaptados ao ritmo dele e não ao contrário. Faz sestas onde for, com luz ou sem luz. Sem problemas para adormecer em qualquer lugar (valha-nos o marsúpio), nem resistência para ir dormir de noite (e já sabe que quando começa a rotina dos dentes e história com maminha, é para dormir). Este é um testemunho para sossegar os corações de quem tem medo que não corra bem ❤️.
❤️
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Fomos casar a amiga 🤍👰♀️💍 #Ines&Silas
Vamos a alguns factos controversos sobre o sono do bebé? Ressalva 1: se és um adulto que se sente tremendamente exausto e desesperado, deves procurar acompanhamento ou aconselhamento psicológico (como por exemplo a consulta do sono do bebé ) para que se possa pensar em estratégias atentas às emoções de todos e à família; Ressalva 2: perante algumas situações, mesmo com toda a sua normalidade, adaptar o ambiente externo, rotinas, horários, capacitar e empoderar os pais, ajudam nas dinâmicas individuais e subjectivas (sempre que aches que se justifica, procura um aconselhamento com alguém capacitado e com formação para o fazer ); Ressalva 3: perante sintomatologia depressiva, ansiosa, desregulação emocional, e outra, que afecte significativamente o dia-a-dia e as relações, é crucial procurar ajuda psicológica (a minha equipa pode ajudar). Para te ajudar com o sono do bebé, tenho disponível: 🌙 COLO: curso online para pais onde para além do sono do bebé, tens 10 aulas sobre diversos temas focados na gravidez e primeiro ano de vida do bebé e da família (inscrição link na bio) 🌙Consulta do sono do bebé (0-3 anos) com a minha equipa especialista (link na bio)
INSCRIÇÕES ABERTAS (link na bio) este é um programa para futuros pais, grávidas, grávidos, e para mães e pais recentes, que procuram respostas, conhecer o seu bebé e um caminho através de uma parentalidade intuitiva e consciente, que respeita o desenvolvimento infantil e as emoções de todos; mas principalmente de colo. porque o colo, é para toda a vida
Finais de tarde e a roupa escolhida 🕸️.
Pediram-me que deixasse estes stories em Post, e cá ficam, para se pensar sobre estas questões. Todos os meses, em intervisão com a minha equipa do sono do bebé, pensamos casos de bebés e crianças que nos chegam todas as semanas, que à boleia de técnicas vendidas como fáceis e infalíveis, se encontram completamente desregulados, com aversão ao sono, por vezes até mais despertares, e com muita angústia associada. A somar à angústia dos pais, claro, e muitas vezes a mais exaustão. Se há algo que tanto eu como a minha equipa dizemos em consulta, é que nós não damos estratégias milagrosas. E o nosso papel, não é cessar os despertares pois há sempre um limite na nossa intervenção, mas sim, ajudar os pais a nivelar expectativas, avaliar as famílias (pois a abordagem na psicopatologia tem de ser diferente e por isso, é que formação na área perinatal é essencial quando se trabalha sono do bebé), olhar o desenvolvimento do bebé e potenciar sim, o sono do bebé, de acordo com aquilo que É POSSÍVEL, sendo certo que cada família é única e que as emoções de todos devem ser respeitadas. E assumir esta realidade, a meu ver, é importante. Existem muitos mitos associados ao sono do bebé. E depois, existe o que resulta para a minoria e o que resulta para a norma. Sendo certo que a normalidade define-se por aquilo que é MAIS COMUM, não pelos casos que não o são. E quando me perguntam: “ok Filipa, então não há solução?” A minha resposta é sempre a mesma: “há. Pode é não ser no tempo que deseja.” Mas uma coisa é certa: da minha experiência, o que não ajuda são expectativas desajustadas. Promessas infundadas. Mitos. Culpa dos pais por sentirem que são os únicos, ou que os seus bebés têm problemas quando estão só a ser bebés. E o que ajuda, é a confiança parental, o ajuste de expectativas, a partilha de soluções pensadas em conjunto com a família e avaliando razões e possíveis consequências. E o que PODE ajudar, é o ajuste de algumas variáveis externas (como o ambiente, rotinas, horários…) mas que não são infalíveis porque por vezes, só precisamos mesmo de tempo. E de estratégias para lidarmos com a impossibilidade de não o controlarmos e este é realmente o maior desafio. 🤍
Pediram-me que deixasse estes stories em Post, e cá ficam, para se pensar sobre estas questões. Todos os meses, em intervisão com a minha equipa do sono do bebé, pensamos casos de bebés e crianças que nos chegam todas as semanas, que à boleia de técnicas vendidas como fáceis e infalíveis, se encontram completamente desregulados, com aversão ao sono, por vezes até mais despertares, e com muita angústia associada. A somar à angústia dos pais, claro, e muitas vezes a mais exaustão. Se há algo que tanto eu como a minha equipa dizemos em consulta, é que nós não damos estratégias milagrosas. E o nosso papel, não é cessar os despertares pois há sempre um limite na nossa intervenção, mas sim, ajudar os pais a nivelar expectativas, avaliar as famílias (pois a abordagem na psicopatologia tem de ser diferente e por isso, é que formação na área perinatal é essencial quando se trabalha sono do bebé), olhar o desenvolvimento do bebé e potenciar sim, o sono do bebé, de acordo com aquilo que É POSSÍVEL, sendo certo que cada família é única e que as emoções de todos devem ser respeitadas. E assumir esta realidade, a meu ver, é importante. Existem muitos mitos associados ao sono do bebé. E depois, existe o que resulta para a minoria e o que resulta para a norma. Sendo certo que a normalidade define-se por aquilo que é MAIS COMUM, não pelos casos que não o são. E quando me perguntam: “ok Filipa, então não há solução?” A minha resposta é sempre a mesma: “há. Pode é não ser no tempo que deseja.” Mas uma coisa é certa: da minha experiência, o que não ajuda são expectativas desajustadas. Promessas infundadas. Mitos. Culpa dos pais por sentirem que são os únicos, ou que os seus bebés têm problemas quando estão só a ser bebés. E o que ajuda, é a confiança parental, o ajuste de expectativas, a partilha de soluções pensadas em conjunto com a família e avaliando razões e possíveis consequências. E o que PODE ajudar, é o ajuste de algumas variáveis externas (como o ambiente, rotinas, horários…) mas que não são infalíveis porque por vezes, só precisamos mesmo de tempo. E de estratégias para lidarmos com a impossibilidade de não o controlarmos e este é realmente o maior desafio. 🤍
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E depois de dois meses muito intensos, já estamos a “organizar a casa” e a preparar a licença de maternidade, que com uma clínica para gerir, há sempre muito a tratar e a deixar preparado. Valha-me o meu braço direito @arianapereira.psicologa que vai ser fundamental e claro, a minha equipa. Tem sido muito gratificante todo este projecto, que rapidamente cresceu, para uma equipa actual de 18 psicólogos e 1 psiquiatra, que trabalham desde o bebé ao adulto, nas diferentes áreas de especialidade. Estou muito orgulhosa desta clínica com base digital, com consultas online para todo o mundo e consultas presenciais em diferentes pontos do país. Vamos a factos sobre a Clínica Filipa Malo Franco? 🤍 embora seja uma clínica digital, temos a possibilidade do presencial em diferentes zonas de Lisboa, Porto, Braga, Évora, Margem Sul e Madeira; 🤍contamos com várias equipas especializadas em diferentes áreas: no bebé e perinatal; em crianças e adolescentes; e adultos; 🤍temos vários serviços: psicoterapia do adulto avaliação psicológica da criança e do adolescente acompanhamento da criança e do adolescente psicoterapia perinatal (pré-concepção, gravidez e pós-parto) aconselhamento psicológico parental (birras, adaptação à escola e irmãos, desfralde, gestão emocional, gestão de conflitos…) consulta do sono do bebé bolsa social 🤍temos actualmente 284 pessoas em acompanhamento psicológico da criança, adulto e perinatal; 🤍mais de 100 aconselhamentos psicológico parentais e consultas do sono do bebé realizados, só este ano de 2024; 🤍temos realizado webinares gratuitos mensais, sobre as diferentes áreas da saúde mental; 🤍temos uma academia com formações e workshops; 🤍temos uma newsletter e um blogue, onde podem ler gratuitamente sobre saúde mental
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Dia da família 🤍
E dia 1 de Junho, dia da Criança, vou estar na Feira do Livro a ler o “Vamos falar sobre dias difíceis” para os mais pequeninos e graúdos! Vai ser um evento muito giro, e mal posso esperar para vos conhecer 🤍. Tragam os voss@s pequenin@s e vamos falar sobre emoções, com todos!