Home Actress Lilian Blanc HD Photos and Wallpapers May 2024 Lilian Blanc Instagram - Tio Vânia é 5 estrelas na Folha de S. Paulo na crítica de Cristina Camargo Uma plateia que permanece atenta durante duas horas de espetáculo sem intervalo e grita "bravo" no final é a prova de que a montagem de clássicos tem espaço garantido no teatro contemporâneo, sem que para isso seja necessário recorrer a estratégias inovadoras ou até mirabolantes na adaptação. No caso de "Tio Vânia", de Anton Tchékhov (1860-1904), que o Grupo Tapa apresenta no Sesc Santana, é o texto, escrito em 1896, que garante a atualidade dos temas abordados. Estão ali questões que mobilizam e provocam a sociedade até hoje, como a relação com a terra, a devastação em nome do progresso, a condição da mulher, o machismo, a vida vislumbrada e não realizada, a exploração do trabalho. Há ainda a citação a pessoas amontoadas em casebres devido a uma epidemia —de tifo—, as visões antagônicas sobre o meio ambiente e o questionamento doloroso e atemporal: qual é o significado da vida? A trama gira em torno de tio Vânia, um proprietário de terras, de sua sobrinha Sônia e do médico Astrov, que atende e convive intimamente com a família. A vida do núcleo perde a estabilidade —e talvez o conformismo— após a chegada do professor aposentado Serebriakov e de sua jovem e bela esposa, Helena. Sutil e elegante, o grupo leva "Tio Vânia" para o palco em um cenário simples e eficiente, manipulado pelos atores entre um ato e outro, em uma dramaturgia que revela intrigas amorosas, mágoas familiares e decepções, com toques de ironia, humor e melancolia. Fundado na década de 1970 na PUC-Rio, ainda como grupo amador, e transferido para São Paulo em 1986, o Tapa nutria desde os anos 1980 o desejo de montar Tchékhov, o que foi possível em 1996, com "Ivanov", a primeira das cinco grandes peças do escritor e dramaturgo russo. Em meio às tradicionais dificuldades vivenciadas pelos coletivos teatrais brasileiros, voltou ao autor apenas 20 anos depois, com "O Jardim das Cerejeiras". Na época, lidava com a possibilidade de chegar ao fim devido a problemas financeiros. O grupo decidiu que fecharia as portas no auge, com chave de ouro. CONTINUA NOS COMENTÁRIOS...

Lilian Blanc Instagram – Tio Vânia é 5 estrelas na Folha de S. Paulo na crítica de Cristina Camargo Uma plateia que permanece atenta durante duas horas de espetáculo sem intervalo e grita “bravo” no final é a prova de que a montagem de clássicos tem espaço garantido no teatro contemporâneo, sem que para isso seja necessário recorrer a estratégias inovadoras ou até mirabolantes na adaptação. No caso de “Tio Vânia”, de Anton Tchékhov (1860-1904), que o Grupo Tapa apresenta no Sesc Santana, é o texto, escrito em 1896, que garante a atualidade dos temas abordados. Estão ali questões que mobilizam e provocam a sociedade até hoje, como a relação com a terra, a devastação em nome do progresso, a condição da mulher, o machismo, a vida vislumbrada e não realizada, a exploração do trabalho. Há ainda a citação a pessoas amontoadas em casebres devido a uma epidemia —de tifo—, as visões antagônicas sobre o meio ambiente e o questionamento doloroso e atemporal: qual é o significado da vida? A trama gira em torno de tio Vânia, um proprietário de terras, de sua sobrinha Sônia e do médico Astrov, que atende e convive intimamente com a família. A vida do núcleo perde a estabilidade —e talvez o conformismo— após a chegada do professor aposentado Serebriakov e de sua jovem e bela esposa, Helena. Sutil e elegante, o grupo leva “Tio Vânia” para o palco em um cenário simples e eficiente, manipulado pelos atores entre um ato e outro, em uma dramaturgia que revela intrigas amorosas, mágoas familiares e decepções, com toques de ironia, humor e melancolia. Fundado na década de 1970 na PUC-Rio, ainda como grupo amador, e transferido para São Paulo em 1986, o Tapa nutria desde os anos 1980 o desejo de montar Tchékhov, o que foi possível em 1996, com “Ivanov”, a primeira das cinco grandes peças do escritor e dramaturgo russo. Em meio às tradicionais dificuldades vivenciadas pelos coletivos teatrais brasileiros, voltou ao autor apenas 20 anos depois, com “O Jardim das Cerejeiras”. Na época, lidava com a possibilidade de chegar ao fim devido a problemas financeiros. O grupo decidiu que fecharia as portas no auge, com chave de ouro. CONTINUA NOS COMENTÁRIOS…

Lilian Blanc Instagram - Tio Vânia é 5 estrelas na Folha de S. Paulo na crítica de Cristina Camargo Uma plateia que permanece atenta durante duas horas de espetáculo sem intervalo e grita "bravo" no final é a prova de que a montagem de clássicos tem espaço garantido no teatro contemporâneo, sem que para isso seja necessário recorrer a estratégias inovadoras ou até mirabolantes na adaptação. No caso de "Tio Vânia", de Anton Tchékhov (1860-1904), que o Grupo Tapa apresenta no Sesc Santana, é o texto, escrito em 1896, que garante a atualidade dos temas abordados. Estão ali questões que mobilizam e provocam a sociedade até hoje, como a relação com a terra, a devastação em nome do progresso, a condição da mulher, o machismo, a vida vislumbrada e não realizada, a exploração do trabalho. Há ainda a citação a pessoas amontoadas em casebres devido a uma epidemia —de tifo—, as visões antagônicas sobre o meio ambiente e o questionamento doloroso e atemporal: qual é o significado da vida? A trama gira em torno de tio Vânia, um proprietário de terras, de sua sobrinha Sônia e do médico Astrov, que atende e convive intimamente com a família. A vida do núcleo perde a estabilidade —e talvez o conformismo— após a chegada do professor aposentado Serebriakov e de sua jovem e bela esposa, Helena. Sutil e elegante, o grupo leva "Tio Vânia" para o palco em um cenário simples e eficiente, manipulado pelos atores entre um ato e outro, em uma dramaturgia que revela intrigas amorosas, mágoas familiares e decepções, com toques de ironia, humor e melancolia. Fundado na década de 1970 na PUC-Rio, ainda como grupo amador, e transferido para São Paulo em 1986, o Tapa nutria desde os anos 1980 o desejo de montar Tchékhov, o que foi possível em 1996, com "Ivanov", a primeira das cinco grandes peças do escritor e dramaturgo russo. Em meio às tradicionais dificuldades vivenciadas pelos coletivos teatrais brasileiros, voltou ao autor apenas 20 anos depois, com "O Jardim das Cerejeiras". Na época, lidava com a possibilidade de chegar ao fim devido a problemas financeiros. O grupo decidiu que fecharia as portas no auge, com chave de ouro. CONTINUA NOS COMENTÁRIOS...

Lilian Blanc Instagram – Tio Vânia é 5 estrelas na Folha de S. Paulo na crítica de Cristina Camargo

Uma plateia que permanece atenta durante duas horas de espetáculo sem intervalo e grita “bravo” no final é a prova de que a montagem de clássicos tem espaço garantido no teatro contemporâneo, sem que para isso seja necessário recorrer a estratégias inovadoras ou até mirabolantes na adaptação.

No caso de “Tio Vânia”, de Anton Tchékhov (1860-1904), que o Grupo Tapa apresenta no Sesc Santana, é o texto, escrito em 1896, que garante a atualidade dos temas abordados.

Estão ali questões que mobilizam e provocam a sociedade até hoje, como a relação com a terra, a devastação em nome do progresso, a condição da mulher, o machismo, a vida vislumbrada e não realizada, a exploração do trabalho. Há ainda a citação a pessoas amontoadas em casebres devido a uma epidemia —de tifo—, as visões antagônicas sobre o meio ambiente e o questionamento doloroso e atemporal: qual é o significado da vida?

A trama gira em torno de tio Vânia, um proprietário de terras, de sua sobrinha Sônia e do médico Astrov, que atende e convive intimamente com a família. A vida do núcleo perde a estabilidade —e talvez o conformismo— após a chegada do professor aposentado Serebriakov e de sua jovem e bela esposa, Helena.

Sutil e elegante, o grupo leva “Tio Vânia” para o palco em um cenário simples e eficiente, manipulado pelos atores entre um ato e outro, em uma dramaturgia que revela intrigas amorosas, mágoas familiares e decepções, com toques de ironia, humor e melancolia.

Fundado na década de 1970 na PUC-Rio, ainda como grupo amador, e transferido para São Paulo em 1986, o Tapa nutria desde os anos 1980 o desejo de montar Tchékhov, o que foi possível em 1996, com “Ivanov”, a primeira das cinco grandes peças do escritor e dramaturgo russo.

Em meio às tradicionais dificuldades vivenciadas pelos coletivos teatrais brasileiros, voltou ao autor apenas 20 anos depois, com “O Jardim das Cerejeiras”. Na época, lidava com a possibilidade de chegar ao fim devido a problemas financeiros. O grupo decidiu que fecharia as portas no auge, com chave de ouro.

CONTINUA NOS COMENTÁRIOS… | Posted on 22/May/2024 00:34:51

Lilian Blanc Instagram – No Antenados deste fim de semana converso com Eduardo Tolentino, Lilian Blanc (@lilian.blanc) e Brian Penido Ross (@brianpenido) sobre a nova montagem do Grupo Tapa (@grupotapa), “Tio Vânia”, clássico de Anton Tchekhov, em temporada no Sesc Santana (@sescsantana)!

Tem também um bate papo com Beto Parro e Rafa Moritz, os “Mentalistas” (@osmentalistas), que estão de volta a São Paulo com o show “InconscienteMente”, no Teatro Uol (@teatrouol)!

Não perca! Acompanhe neste sábado, às 20h, reprise no domingo, às 23h, pela Rádio Bandeirantes FM 90.9, 86.3, AM 840, pelo app BandPlay e também via internet.

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Lilian Blanc Instagram – Neste fim de semana, deixei o adoecido Rio de Janeiro, doente da alma, em estado grave, mas possível de cura, e fui a São Paulo para visitar dois grandes artistas.

Francis Bacon, em sua primeira exposição individual no Brasil, no MASP, e Anton Tchekhov, através de seu Tio Vânia, texto irretocável apresentado pelo também irrepreensível Grupo TAPA, no Sesc Santana.

Umberto Eco nos ensina “que uma obra de arte, longe de ser uma entidade fechada em si, passa a existir no contato com o receptor, e renasce a cada nova interação com um novo espectador ou ouvinte. A fruição artística é, na verdade um diálogo”.

Eu dialoguei profundamente com Bacon-Tchekhov. O resultado é que não sou mais o mesmo,  a minha cabeça e o meu coração transbordam em sensações, reflexões, alegrias, medos, dores, e vida.

O diálogo com essas duas obras de arte fizeram eu sentir com o pensamento, como nos indica Fernando Pessoa.

Durante a apresentação magistral de Tio Vânia, pelo Grupo TAPA, pude sentir o silêncio desesperado de uma plateia difícil,  sendo revirada em suas entranhas em tempos digitais e corridos, com isso,  eu me emocionei com a grandeza e o poder do TEATRO.

O Teatro é arte revolucionária, indomável, que nem os toques infernais dos celulares durante a encenação, e toda a tecnologia, serão capazes de impedir que ele fale, através dos séculos, que estabeleça um dialogo sincero com o ser humano.

Cara a cara, com franqueza, Tio Vânia disse aos presentes no Sesc Santana, sem rodeios, o quanto somos frágeis, solitários, finitos, necessitados de amor, compaixão, que precisamos ter esperanças e sonhos, até no túmulo.

Tio Vânia nos alerta que vivemos numa Terra que deve ser cuidada, ou ela irá nos tragar, sem piedade, com suas águas, seus ventos, pelo calor ou frio, e seremos abraçados pelas sombras da morte.

No programa impresso do Grupo TAPA, há uma frase da peça Tio Vânia que nos indaga se “os que virão depois de nós, daqui a 100 ou 200 anos, e para quem abrimos caminhos, vão falar bem de nós?”  A resposta, no momento, é NÃO!

Nós estamos nos destruindo, a cada instante, ao destruir tudo o que a Nature

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