Pronto. Vou ter de dar mais um biscoito, é o que é. 👀🥺
Pronto. Vou ter de dar mais um biscoito, é o que é. 👀🥺
A Mariana Jones (@depernasparaoar_ ) tentou fazer ontem uma apresentação deste livro infantil, sobre um homem que tive o tremendo prazer de conhecer, Rui Nabeiro. O Comendador era um homem decente, empático, humanista – a milhas dos terroristas que interromperam hoje, com uma agressividade a um passo da violência física, o evento de apresentação deste livro, e que têm movido uma perseguição insana à Mariana. Tudo por causa de um outro livro dela, O Pedro Gosta do Afonso, um conto de aceitação e empatia, impossível de compreender por quem vive na Idade Média e acredita que o gostar de alguém é uma opção passível de ser promovida e publicitada, ou que um livro é uma manipulação mental capaz de transformar heteros em homos. O que aconteceu ontem foi mais um ataque do Ódio contra o Amor; e apesar de a Mariana não ter conseguido acabar de apresentar o livro infantil sobre Rui Nabeiro, é bom perceber que, por muito que lhe levantem a voz e a ameacem, ela prossegue o seu trabalho. Não a conheço pessoalmente, mas daqui lhe mando um abraço solidário. Há alturas em que parece que o mundo é dos bullies, mas é só porque falam aos gritos. Eles ainda são menos.
A @anagalvaolopez fez 50 épicos e joviais anos numa festa bem catita que incluiu a reunião de uma lendária dupla de palhaços da televisão e da rádio, na boa tradição de Anacleto e Emilinho, Croquete e Batatinha e Batatinha e Companhia!
[sobre marianas, mulheres, autores, livros ou sobre amor e liberdade] agradeço já. ao meu nome gritado em tons de senha de abril na fnac. aos tantos que lá foram. aos anónimos que me enviam e-mails ou mensagens de apoio. às figuras públicas que fizeram da sua voz a minha e à importância desse alcance. à comunicação social que tomou conta das notícias com responsabilidade. aos poemas que me dão. às ilustrações. não me falem de visibilidade, de temas, de bandeiras, de partidos quando a questão ultrapassa tudo. a liberdade, um direito fundamental, que um colectivo conquistou em 1974. as palavras são a maior força que trago comigo. e a resposta mais bonita é a leitura. sempre a leitura. e em jeito de coragem, continuo. podem não comprar, não ler e não gostar. não podem dizer-me o que escrever, não podem interromper lançamentos de livros, nem dizer aos outros o que podem ou não ler. acabo com o poema que disse. “Poeminho do Contra Todos esses que aí estão Atravancando meu caminho, Eles passarão… Eu passarinho!” (Poema de Mário Quintana) https://cnnportugal.iol.pt/videos/e-ameacada-ha-meses-por-grupo-de-extrema-direita-e-foi-impedida-de-apresentar-livro-mariana-jones-conta-tudo-o-medo-nao-pode-ganhar/667888930cf2dff02b865e8f
Precisamos do apoio de todos, até do Markl que, apesar de ter sempre os prognósticos mais certeiros, falha sempre nas equipas a quem os dá. 😅 Seja no jogo de hoje ou nos próximos, toda a energia é bem-vinda! Podemos contar com a tua? #Galp #TodaAEnergiaÉBemVinda #Euro2024
Está a acontecer muita violência verbal no Instagram da @depernasparaoar_ por parte de pessoas que a acusam, nos seus livros, de “promover o homossexualismo” entre os miúdos. Eu levei por tabela, mas acho que cada vez mais não faz sentido responder a agressão com agressão. Então optei simplesmente por explicar, amavelmente, a um senhor que me insultou, para que serve um livro como o da Mariana – e não é para fazer lavagens cerebrais ou promover o que quer que seja. Ironicamente, o Instagram respondeu que não foi possível aceitar o meu comentário de paz, enquanto continua a aceitar vários de guerra. Por isso, deixo-o aqui para tentar que percebam que este é um assunto de paz e não de guerra. Gostava que tivessem a paciência de o ler. Obrigado.
Está a acontecer muita violência verbal no Instagram da @depernasparaoar_ por parte de pessoas que a acusam, nos seus livros, de “promover o homossexualismo” entre os miúdos. Eu levei por tabela, mas acho que cada vez mais não faz sentido responder a agressão com agressão. Então optei simplesmente por explicar, amavelmente, a um senhor que me insultou, para que serve um livro como o da Mariana – e não é para fazer lavagens cerebrais ou promover o que quer que seja. Ironicamente, o Instagram respondeu que não foi possível aceitar o meu comentário de paz, enquanto continua a aceitar vários de guerra. Por isso, deixo-o aqui para tentar que percebam que este é um assunto de paz e não de guerra. Gostava que tivessem a paciência de o ler. Obrigado.
NOTA: ATENÇÃO, PETIZADA – IDE VER OUTRAS COISAS, QUE ISTO É PARA ADULTOS 🚫 No fim do ano passado, o @corpodormente, o @_filipemelo_ e este vosso amigo ressuscitaram o projecto Uma Nêspera no Cu com uma avassaladora sucessão de 6 arenas esgotadas – 3 em Lisboa, 3 no Porto. A vertigem de dilemas obscenos e embaraços vários terminava de forma épica com um número musical que escrevemos os três e para o qual o incrível @guimaraesartur criou um arranjo à Broadway. Um hino de união e paz que agora lançámos nas plataformas digitais (está em Spotify, Apple Music e afins) e também no canal YouTube da Nêspera, num videoclip animado do @j_o_a_o_p_o_m_b_e_i_r_o . O vídeo inclui a participação especial de todo um exército de estrelas. Link para o vídeo ali em cima na minha bio. #todoslevamosnocu #umanesperanocu
Reparando no sempre fraco número de likes e o miséravel alcance de quase todos os posts sobre assuntos de que gosto como cinema, música, livros, cultura popular, ando a considerar assumir com galhardia e orgulho a falta de interesse desses assuntos para fazer, precisamente, um pequeno podcast semanal aborrecido sobre eles – a que chamaria ASSUNTOS SEM QUALQUER INTERESSE. Seria um repositório de coisas de que gosto, gravado em casa, meio improvisado, sobre coisas que vão saindo e que vou vendo e ouvindo, ou sobre coisas não necessariamente modernas mas que acho giras. Não estou a dizer que isto comece já ou mesmo que vá acontecer – mas vinha sondar o punhado de vós a quem estas coisas sem qualquer interesse podem interessar para saber se isto seria interessante. Na sua falta de interesse, claro. Obrigado!
A pura alegria que é criar, trabalhar e divertir-me com estas pessoas ganha um novo e épico capítulo na semana que amanhã começa. Estejam atentos!
IMPORTANTE: Se estão no vosso local de trabalho e/ou com crianças ao vosso redor, talvez seja melhor ouvir isto com headphones. Viemos em paz, criámos poesia, mas somos, efectivamente, porcos. Estão avisados. No Verão do ano passado, o @corpodormente, o @_filipemelo_ e eu fizemos um retiro para criar um hino de fecho para o nosso espectáculo Uma Nêspera no Cu. Mas mais do que ser apenas um mero número musical épico – que o foi, pois incluiu um coro gospel e uma pessoa com a cabeça em chamas – quisemos que fosse intemporal e eterno, e que construísse as bases de um entendimento para todas as partes desavindas em todo o lado, encontrando um terreno comum para a Humanidade. Eis então, em todo o seu esplendor, Todos Levamos no Cu. Música e letra de nós três, arranjos do @guimaraesartur, animação do @j_o_a_o_p_o_m_b_e_i_r_o, produção @fproducao. Participação especial de muita gente conhecida que teve a gentileza de proferir uma frase marcante e contribuir, dessa forma, para a união entre todos. Obrigado! E obrigado pelas palavras lindíssimas que vocês têm deixado sobre esta nossa obra. Fizemos isto com amor. ❤️🔥 #todoslevamosnocu #umanesperanocu
OK, acho que passo relativamente despercebido com esta.
Utilidade de IA desbloqueada! Tenho de confessar: a dada altura do episódio 1 de House of the Dragon recorri ao Chat-GPT para me relembrar quem era a Vhagar de quem tanto falavam e que eu achava que seria uma senhora. Esqueci-me que era uma dragona. Depois fiz uma piada, no entanto creio que ele não a achou assim tão boa, mas fingiu.
Utilidade de IA desbloqueada! Tenho de confessar: a dada altura do episódio 1 de House of the Dragon recorri ao Chat-GPT para me relembrar quem era a Vhagar de quem tanto falavam e que eu achava que seria uma senhora. Esqueci-me que era uma dragona. Depois fiz uma piada, no entanto creio que ele não a achou assim tão boa, mas fingiu.
Donald Sutherland (1935-2024). Herói, vilão, charme e ameaça. A minha descoberta do Cinema, na adolescência, passa por 12 Indomáveis Patifes, Aquele Inverno em Veneza, MASH e A Invasão dos Violadores, vistos muito perto uns dos outros em sessões de cinema da RTP ou em cassetes alugadas do videoclube do bairro. Em todos, este gigante magnético. Nem de propósito, esta manhã senti um tremendo apelo de ver um dos clássicos dele que me falhou: Klute, de Alan J Pakula. Acho que vai ser o filme do serão. 🖤
A apreciar deveras o arranque da temporada 2 de House of the Dragon; porém, recordar todas as hierarquias, relações, famílias, nomes, foi demasiado parecido com estudar para um exame de História.
Material de apoio ao Homem Que Mordeu o Cão de hoje: a aparição de Vincent Van Gogh nuns restos de bolonhesa num prato.
Material de apoio d’O Homem Que Mordeu o Cão de hoje: reacções do repórter do Daily Mirror enquanto era depilado à brasileira com cera; e algumas obras do Barbeiro da Cera, da China – uma espécie de jacuzzi, um vulcão azul, uma cena com arestas capazes de cortar alguém e um jardim de cogumelos.
Material de apoio d’O Homem Que Mordeu o Cão de hoje: reacções do repórter do Daily Mirror enquanto era depilado à brasileira com cera; e algumas obras do Barbeiro da Cera, da China – uma espécie de jacuzzi, um vulcão azul, uma cena com arestas capazes de cortar alguém e um jardim de cogumelos.
Visionamento sincronizado de Klute (1971) com o @_filipemelo_ e a @gleitesoares, entre a Parede e Lisboa. Foram as nossas cerimónias fúnebres do Donald Sutherland. Belo thriller, grande Jane Fonda. Incrível pensar que isto era um filme mainstream para o grande público em 71, produção da Warner. Hoje, algo como Klute só conseguia ser feito talvez pela A24. O cinema que contava para as bilheteiras era desafiante e adulto no ano em que nasci.
Já não ouvia este álbum há muito tempo. E foi tão injustamente incompreendido quando saiu. Depois de duas jóias crowdpleasing como Out of Time ou o contido, melódico e precioso Automatic For The People, os REM mandaram-nos com esta bojarda de som à cara, num disco que, impiedosamente, desde as primeiras faixas, nos dizia que já não estávamos em território Everybody Hurts. E é tão bom, tão fixe, ainda tão fresco e revigorante passados todos estes anos. E parece que soa cada vez melhor. Ganda Monstro. 👹 ❤️
Robot Dreams tem uma animação simples, comparada com as grandes produções de Hollywood em CGI de encher o olho, mas é o meu filme de animação favorito dos últimos tempos. Produção franco-espanhola, parte de uma graphic novel extraordinária de @sara.varon (a sério – mergulhem na obra desta autora; é um espanto) e tal como o livro, é admirável o tanto que este filme consegue dizer sem ter uma única linha de diálogo. Nesta fábula sobre a amizade entre um cão e um robot na Nova Iorque dos anos 80 passam verdades sobre as nossas vidas: amizades e amores que vivemos, separações, a nobre (e por vezes difícil) arte de seguir com a vida em frente. Parece um filme infantil – e funciona como filme infantil – até sermos confrontados com a maturidade, a sensibilidade e a profundidade da sua tese. O filme já está disponível em Blu-ray em alguns países europeus – como a Inglaterra – mas façam um favor a vocês próprios: peguem na família e vão vê-lo a um cinema, quando estrear em Portugal no próximo dia 27. Disney, Pixar, Illumination, Dreamworks – tudo isso é muito bonito, já o sabemos. Mas o charme de uma animação 2D como esta, de Pablo Berger, é muito especial. ❤️
E de repente, um OVNI! Em mais do que um sentido. Já aqui há uns tempos louvei o @pedro_f_ferreira como um tesouro nacional à espera de ser descoberto e devidamente estimado. Sabia que ele era um actor com muita piada, mas agora fiquei a saber que, para além disso, é um engenhoso artista de efeitos especiais. Astro-Mano, a mais recente produção do pequeno grande recanto fervorosamente criativo da RTP, a RTP Lab, é criação do Pedro e do @filipe.prados, que também protagonizam a série. É a história divertida da improvável amizade entre um slacker dos subúrbios e um extraterrestre, e é uma série concebida com muito amor: pelas referências, pelas personagens e, sobretudo, pelo trabalho que está a fazer. Isso é contagiante e inspirador. A série é produzida pela @rute_m, com quem trabalhei uns tempos no 5 Para a Meia Noite, e que sempre achei que era uma produtora mais idealista e sonhadora do que eu próprio, a um ponto que me parecia que sonhava o impossível (e isto é um elogio). Ao ver as loucuras que ela concretizou aqui para o Filipe e o Pedro, com um orçamento low budget que parece high budget, creio que o idealismo compensa. Os 6 episódios podem ser vistos na @rtpplay.