Faz algum tempo que tenho pensado em um jeito diferente de falar sobre os livros que leio por aqui. Não só para falar dos livros, mas também para estar aqui nesta rede maluca de um jeito mais legal, interessante, pra mim. A ideia original era mais elaborada, rsrsrs, mas com a correria de final de ano não rolou, mas ano que vem vai! O trecho que leio aqui nesse vídeo é do Livro Diário de Inverno, do Paul Auster. Sou leitora de Auster, então naturalmente qualquer livro dele me interessaria. O que me emocionou aqui foi ler o autor se debruçar sobre si mesmo, se narrar, lembrar de si mesmo, se reapresentar, se reconhecer. Com vaidades, erros, acertos, sensibilidades… o livro todo é narrado em segunda pessoa, o que faz com que o leitor se misture e se confunda com o autor ao longo do texto. Às vezes não sei dizer de imediato se gostei ou não de um livro. Diário de Inverno me fez pensar, ficou comigo, me fez imaginar uma vida vivida, imaginar o meu futuro, me fez talvez ter menos medo de envelhecer, porque só envelhecendo poderei fazer o mesmo que o Paul Auster, olhar pra trás e recontar uma vida.
Das primeiríssimas (nem vou botar a data 🤓) até as fotos mais recentes com @luizadias111_ ✨ @luizasdias 🫶
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Vambora poetas, amanhã é segunda-feira.
Mais uma self tape, ai que simpática, não, não peguei esse job 🫠, é assim mesmo.
Há alguns meses senti falta de uma foto minha com meu pai que adoro – uma comemoração de Natal de 1991, enquanto passávamos uma temporada em NY. Eu amo essa foto, e tava arrasada que ela tinha sumido. Já tinha catado em tudo que é lugar aqui em casa. Essa semana viajei para um trabalho e parei na estante pra escolher um livro pra viagem (o que eu estou lendo é meio grosso, não queria levar o peso extra). Escolhi esse da Carola Saavedra, e eis que, dentro dele, a foto. Achei uma coisa meio mágica essa foto estar perdida dentro de um livro com o título O Inventário das Coisas Ausentes. Sobre o livro: foi inteiro durante o voo de volta, 3 horas e 30 minutos de leitura. Comecei distraída, mas logo tudo sumiu e entrei em outro lugar, mais misterioso, melancólico, triste, mas também revelador e emocionante. E claro, por causa da foto, o livro se costurou à minha história com meu pai; a memória contida nessa foto, a falta dele, a presença dele. Uma frase, entre muitas outras coisas, que reverbera: não há disciplina para o tempo que passa.
Hoje vamos de retrospectiva @yesiamjeans – começando com as fotos mais recentes até a primeira sessão que fizemos, lá nos idos de 2013/14 🫶 Mais uma marca brasileira comandada por mulheres maravilhosas 🎯
Hoje vamos de retrospectiva @yesiamjeans – começando com as fotos mais recentes até a primeira sessão que fizemos, lá nos idos de 2013/14 🫶 Mais uma marca brasileira comandada por mulheres maravilhosas 🎯
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O poema em prosa foi um território explorado por mim durante a graduação da faculdade de Letras. Uma vez graduada, o formato que ficou comigo foi o verso livre novo, mas, de vez em quando, as coisas voltam. É bonito ter uma língua e é bonito tentar as coisas de novo.
Com vocês, Rosa Monteiro em O Perigo de Estar Lúcida. Um livro que pra mim foi difícil de ler e especialmente terminar – o capítulo da Sylvia Plath, a história de Janet Frame, o capítulo sobre suicídio, depois sobre a velhice, me estatelei, chorei, quanta coisa – mas achei um livro emocionante também, cheio de beleza e esperança. É sobre a sombra que atravessa muitos artistas e escritores, mas é também sobre a magia de existir, de estar vivo. Nesse vídeo, minhas memórias, recentes e não tão recentes, coisas que tive vontade de registrar e guardar. Algumas ficções pra por ordem nesse caos.
Um poema pode também dar jeito na solidão, eu acho. Tem um, da maravilhosa Claudia R. Sampaio, que repito praticamente todo dia a última estrofe: “também me custa sobreviver a estes dias mas o que ainda não chegou é infinito.” Ele se chama Ninguém Conhece o Infinito e gosto muito de lembrar sempre que ele existe. Poema dá jeito na solidão sim. Ou, como bem disse a Matilde Campilho, salva o minuto. Boa terça.