A primeira “Saudade” de sempre terá sido para sempre no @caeportalegre. Obrigado!!! Próxima paragem: Teatro Sá da Bandeira, no Porto. Oupa!!!!
Quanta honra, Carregal do Sal! Muito muito obrigado a todos. Foi sem dúvida uma noite inesquecível. Obrigado, Tó Leal, que alegria ter-te conhecido! Muito obrigado à Câmara Municipal pela tremenda honra desta placa. Muito obrigado ao público por ter esgotado a bilheteira com tantos meses de antecedência, 3 horas depois dos bilhetes terem sido postos à venda. Incrível. Obrigado!!! Agora já estamos a caminho de Portalegre. Até já! Oupa!!! #cascadenoz
Muitas vezes me perguntam sobre o meu processo criativo. Não é fácil explicar, pois não é linear. Varia, não há fórmulas nem regras. Mas respondo sempre, para tentar esclarecer e simplificar, que primeiro aparece a música e depois a letra. Esta canção que saiu hoje, “Saudade”, quis nascer dessa maneira. Como vou gravando tudo, para não me esquecer, achei por bem partilhar o processo com quem me segue aqui, pois poderá servir a quem, como eu, passa a vida a tentar fazer canções. Não há regras, elas é que sabem quando precisam de nós para nascer. Basta que lhes estejamos permanentemente disponíveis com todo o pouco que sabemos. Convém partir para a criação de uma canção com a displicência de quem não quer fazer uma canção. Senão ela foge. No caso desta, sentei-me ao piano para tentar evocar de memória uma música que adoro e já não ouvia há anos. “Bruised”, do genial Ben Folds. Derivado à memória falha, a música começou a ir para onde ela queria, por caminhos harmónicos e melódicos que, à falta de melhor descrição, não me pareciam propriamente “meus”, não me soava a nada que eu fosse escolher fazer. Para mim, isso é um bom sinal. Como sempre faço, pois prefiro cantarolar palavras aleatórias do que nananás ou lalalás, comecei a cantar palavras nonsense num inglês inexistente, que é da maneira que não me comprometo com significados, prosódia, semântica ou léxico, não é altura para isso, senão a melodia encrava. E saiu-me quase tudo duma assentada, proto-verso e proto-refrão. Logo a seguir, um proto-middle-eight, ou “parte C”, como lhe chamamos aqui. Gravei tudo, porque me parecia um todo dotado de uma certa solidez, soava a algo que queria existir. Deixei marinar dois dias, a ver se ainda me lembrava. Quando a memória varre, é porque não era para ser. Mas lembrava-me. E lembrei-me de uma tentativa de canção minha de há mais de vinte anos, entretanto descartada, que acabava com “Se eu não mato esta saudade, é ela que me mata a mim”. Não sei porque é que me fui lembrar disso, mas dava para cantar por cima do tal refrão. Convém cantar muitas vezes, para passar a rebarbadeira da repetição, foi assim que caiu o “esta”, que nitidamente (…) (continua nos comentários)
Muitas vezes me perguntam sobre o meu processo criativo. Não é fácil explicar, pois não é linear. Varia, não há fórmulas nem regras. Mas respondo sempre, para tentar esclarecer e simplificar, que primeiro aparece a música e depois a letra. Esta canção que saiu hoje, “Saudade”, quis nascer dessa maneira. Como vou gravando tudo, para não me esquecer, achei por bem partilhar o processo com quem me segue aqui, pois poderá servir a quem, como eu, passa a vida a tentar fazer canções. Não há regras, elas é que sabem quando precisam de nós para nascer. Basta que lhes estejamos permanentemente disponíveis com todo o pouco que sabemos. Convém partir para a criação de uma canção com a displicência de quem não quer fazer uma canção. Senão ela foge. No caso desta, sentei-me ao piano para tentar evocar de memória uma música que adoro e já não ouvia há anos. “Bruised”, do genial Ben Folds. Derivado à memória falha, a música começou a ir para onde ela queria, por caminhos harmónicos e melódicos que, à falta de melhor descrição, não me pareciam propriamente “meus”, não me soava a nada que eu fosse escolher fazer. Para mim, isso é um bom sinal. Como sempre faço, pois prefiro cantarolar palavras aleatórias do que nananás ou lalalás, comecei a cantar palavras nonsense num inglês inexistente, que é da maneira que não me comprometo com significados, prosódia, semântica ou léxico, não é altura para isso, senão a melodia encrava. E saiu-me quase tudo duma assentada, proto-verso e proto-refrão. Logo a seguir, um proto-middle-eight, ou “parte C”, como lhe chamamos aqui. Gravei tudo, porque me parecia um todo dotado de uma certa solidez, soava a algo que queria existir. Deixei marinar dois dias, a ver se ainda me lembrava. Quando a memória varre, é porque não era para ser. Mas lembrava-me. E lembrei-me de uma tentativa de canção minha de há mais de vinte anos, entretanto descartada, que acabava com “Se eu não mato esta saudade, é ela que me mata a mim”. Não sei porque é que me fui lembrar disso, mas dava para cantar por cima do tal refrão. Convém cantar muitas vezes, para passar a rebarbadeira da repetição, foi assim que caiu o “esta”, que nitidamente (…) (continua nos comentários)
Miguel Araújo celebra a sua quinquagésima actuação em Coliseus. Ao todo, entre os vários projectos que foi integrando, (Azeitonas, Desconcerto, Ujos e em nome próprio) foram 49 actuações nos Coliseus de Lisboa e Porto. A celebração do “Coliseu 50” será no Coliseu do Porto, a cidade de Miguel Araújo. Bilhetes em ticketline.pt
Prestes a matar saudades de Portalegre. Passei férias no Crato durante 20 anos. A canção “Romaria das Festas de Santa Eufémia” foi acabada aqui, no X-Terna, a altas horas da noite. O Edmundo em Gáfete, a Regata em Alpalhão, a Fonte de Perofilho com o pessoal do Crato, o PA, o Casal Firme, a Tarouca, os concertos nas Festas do Cratos, as grades de cerveja na Flôr da Rosa com o Fred e com o Aranha, bons tempos. Que viagem!
Andar na lida.
“Saudade”, a música que me junta aos @osquatroemeia, está no 1⁰ lugar do TNT, o top da @radiocomercial. Obrigado!!! Um enorme saravá ao produtor, o gigante @joaoandre_bass Obrigado, #256!!!! @primeiralinhapt
Coliseu #50 COLISEU DO PORTO, 26.10.2024 Com as efemérides não se brinca, porque nunca se sabe. Isso aprendi eu nos primeiros dois anos desta década. Poder celebrar passou a ser, para mim, sinónimo de ter que celebrar, logo eu que era de desdenhar destas celebrações. São estes os meus sacramentos. O Coliseu do Porto é a minha catedral, o meu maracanã, o teto da minha capela sistina, o cume do meu Himalaia. Ascender a esse palco é uma coroação. Contas feitas, foram 49 vezes, 49 mais do que eu poderia sonhar. 49 mais do que alguém poderá alguma vez sonhar. Celebremos, portanto, com pompa, barulho e brilho, sem pudor nem reservas. 49 vezes, entre Porto e Lisboa. A vez 50 será no Porto, claro. Porquê? Porque sim, porque são cinquenta, porque é o Porto, porque com as efemérides não se brinca, porque nunca se sabe. BILHETES: TICKETLINE.PT (49 Coliseus, entre Porto e Lisboa, desde 2013, entre Os Azeitonas, Miguel Araújo Ortónimo, Ujos e Desconcertos) @primeiralinhapt @radiocomercial @rtppt @coliseuportoageas #oupas
Logo à noite há Casca de Noz no Teatro Sá da Bandeira, no Porto. Sorriam, pois estarão a ser filmados! Ou ié! @primeiralinhapt @paulobico
Obrigado, Sá da Bandeira!
Obrigaro, Ovar! Noite que não esqueço. #cascadenoz @primeiralinhapt
Obrigaro, Ovar! Noite que não esqueço. #cascadenoz @primeiralinhapt
Obrigaro, Ovar! Noite que não esqueço. #cascadenoz @primeiralinhapt
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Obrigaro, Ovar! Noite que não esqueço. #cascadenoz @primeiralinhapt
Obrigaro, Ovar! Noite que não esqueço. #cascadenoz @primeiralinhapt
Obrigado! É a segunda semana da “saudade” no TNT, o top da @radiocomercial, e está em 2⁰ lugar. Siga!!! @osquatroemeia @joaoandre_bass @primeiralinhapt #256
Nesta próxima Quinta-feira. Esgotado desde Dezembro do ano passado, tem tudo para ser muito incrível… @ealivefest @primeiralinhapt Oupa!!