A maior parte das crianças vai esta semana para a escola, e gostava de pedir aos pais que se sentassem 5 mn com os filhos e lhes lembrassem a importância aceitar os outros seja qual for a cor da cor da pele, a marca dos ténis ou aspecto. Reutilizar material do ano passado é válido e necessário. Os meninos podem usar rosa e as meninas azul, os brinquedos não têm sexo predefinido, apenas uma função: brincar. E brincar é fundamental. Uma boa alimentação, sem industrializados e sem açúcar é meio caminho andado para a concentração. E amor. Sempre. Boa rentrée a todos e a todas!
Fui nomeada para Personalidade do Ano, categoria FIT da NIT (obrigada, é uma honra estar entre os nomeados!). É a primeira vez que uma categoria vegan/plant based e sustentável entra nestes prémios. Depois de uma empresa de produção de comida vegan e bio, 4 livros, 1 programa de televisão e muitas outras actividades (como cursos em escolas estatais onde não entrava a categoria vegan), foram 14 anos a criar projetos em que a sustentabilidade, a regeneração, o equilíbrio e o respeito pelo planeta e pelos animais estiveram sempre em primeiro lugar. Se acharem que o meu trabalho merece ser divulgado e receber o prémio, votem em mim! O link para votar está na bio. Era bom subir ao palco, levar todos estes valores bonitos e partilhar o prémio com vocês ♥️
Em média são abandonados 115 animais de companhia por dia em Portugal e os números não param de aumentar. Os mais velhinhos são os que têm menos hipóteses de serem adoptados, justamente porque são velhinhos. Mas são inúmeras as vantagens em adoptar um velhinho. Eu tenho um em casa e digo-vos quais são. Desvantagens, só uma mesmo. Veja o vídeo e diga-me se concorda. Se quer um companheiro para a vida: nunca compre. Adopte ♥️
MARMELADA DA MINHA MÃE Eu cresci a comer pão com marmelada. A minha avó fazia marmelada, a minha tia, a minha irmã e a minha mãe. Todas diferentes, todas com preparações diferentes e todas deliciosas. Esta é a da minha mãe, e é uma maravilha, que o diga o meu filho que já comeu as tigelas quase todas. A minha avó descascava os marmelos crus (que é difícil e chato, sejamos honestos), cozia e passava-os no passe-vite. A minha mãe resolveu a parte complicada cozendo-os primeiro, descascando depois de cozidos e triturando-os com a varinha mágica. É quando o ancestral encontra os tempos actuais. O resultado é uma delícia. Açúcar? Sim, sempre se usou para conservar. Geralmente usa-se metade do peso da fruta, nós usamos menos um pouco. Sem açúcar não conserva. Escolha mascavado ou amarelo, funciona bem. 700 g de marmelos 350 a 400 g de acucar Sumo de meio limão Corte os marmelos ao meio de coza-os com casca. Guarde a água da cozedura. Retire-os quando estiverem tenros. Retire a casca e sementes. Se quiser guarde as cascas e sementes para fazer geleia. Triture os marmelos com a varinha mágica até ficarem cremosos. Junte água da cozedura para ajudar. Adicione o sumo de meio limão. Junte açúcar e envolva. Cozer novamente, mexendo sempre, até engrossar, cerca de 15 a 20 mm. Coloque em tigelas e está pronto! Faça marmelada ♥️
Dia Mundial do Veganismo 💚 Para mim, veganismo significa que a minha liberdade termina quando começa o sofrimento de alguém. É um estado de consciência, de como vivo e onde ponho o meu dinheiro. Não existe veganismo total, porque em alguma coisa que tenhamos no frigorífico, no armário da roupa, das limpezas, da casa de banho, há-de sempre aparecer uma ou várias situações pouco éticas, poucos sustentáveis, pouco conscientes, para humanos ou não humanos. E isto porque nos desligamos da Natureza, da fonte, e deixamos de saber o rasto daquilo que compramos. O veganismo tornou-se várias coisas nos últimos anos. Há símbolos de vegan em todo o lado, mesmo nos sítios onde não é preciso procurar, como no arroz. Muitos produtos estão etiquetados como natural, vital, integral, proteico, vegan até, não necessariamente pelas boas razões mas porque, em geral, é o que vende mais agora. É um processo, e eu acredito nos processos. É melhor um hambúrguer ou uma salsicha vegan que sabe a carne, mas que é vegan? É, indubitavelmente. A maneira como comemos, com excesso de proteína, sobretudo animal, e acompanhamentos refinados, é a certa? Não. Manter a maneira como comemos e consumimos, substituindo a proteína animal por vegetal, é uma solução? Em parte. Um prato super variado, de base vegetal, com muitos legumes, leguminosas, oleaginosas, fruta, e tudo o que a Natureza tem para oferecer, é o ideal. Para estarmos felizes e com saúde num planeta saudável. Para mais (muitas mais!) informações e receitas simples e deliciosas, veja os meus 4 livros. Também eles seguem um processo e todos têm imensa informação sobre este assunto. Às vezes o mais difícil é dar o primeiro passo 💚
Mercados. Nunca falha nas viagens. Nestes há grão de bico e favas cozidos e vendidos a granel (quero isso no meu bairro também!); legumes e frutas da estação, e um intenso aroma a hortelã e ervas aromáticas; arroz, cuscus, sêmola de milho, centeio e outros grãos a granel; leguminosas e ervas secas; tâmaras, um oceano de tâmaras, mas também muitos outros frutos secos e oleaginosas; com jeitinho ainda pode cortar o cabelo num barbeiro improvisado, e se tiver um ratito é só escolher umas das tajines feitas sobre lenha. Os mercados são uma experiência imperdível tirando a parte dos animais, que irei falar no próximo post. Para já queria só encher a mochila de tâmaras para levar.
Mercados. Nunca falha nas viagens. Nestes há grão de bico e favas cozidos e vendidos a granel (quero isso no meu bairro também!); legumes e frutas da estação, e um intenso aroma a hortelã e ervas aromáticas; arroz, cuscus, sêmola de milho, centeio e outros grãos a granel; leguminosas e ervas secas; tâmaras, um oceano de tâmaras, mas também muitos outros frutos secos e oleaginosas; com jeitinho ainda pode cortar o cabelo num barbeiro improvisado, e se tiver um ratito é só escolher umas das tajines feitas sobre lenha. Os mercados são uma experiência imperdível tirando a parte dos animais, que irei falar no próximo post. Para já queria só encher a mochila de tâmaras para levar.
✨Rubrica nova!! ✨Nas Dicas de Chef vamos aprender técnicas simples para usar no dia-a-dia que tornam a comida boa ainda melhor. Os legumes têm super poderes e uma maneira de os activar é sabendo cortes básicos. O corte em diamante é perfeito para legumes carnudos: o tempo de cocção é mais rápido, os temperos absorvem melhor e a apresentação fica linda. Partilhem comigo quando experimentarem e fiquem atent@s à próxima receita que usa este corte e fica divinal! Tal como este corte, digo-vos só para ✨shine bright like a diamond✨
A indústria alimentar é confusa ✨😎
BERINGELA COM MISO Receitinha do livro Vegan Gourmet, a beringela e o miso são um caso de amor grave. Corte as beringelas com o corte diamante do vídeo Dicas de Chef (o antepenúltimo aqui no feed). Coloque-as numa frigideira com óleo de sésamo e deixe dourar, dos 2 lados. Numa tigela misture: 1/4 de chav. de miso branco 1 c. Sopa de açúcar mascavado 2 c. Sopa de vinagre de arroz Coloque as beringelas douradas num tabuleiro de ir ao forno, barre com a pasta de miso e leve ao forno a 180ºC durante 30 a 45mn, dependendo do tamanho das beringelas. Devem estar bem tenras. A casca também se come. Polvilhe com sésamo e cebolinho ou coentros picados no momento de servir. Coma muitas!
🌰Chegaram ✨ para compensar o coração de quem não gosta de frio, aquece o estômago com castanhas. Eu adoro! ✨ Receita de castanhas assadas eu faço-as da forma mais simples: dou-lhe um golpe, não de karaté mas um corte simpático com uma faquita, coloco-as num tabuleiro, pitada de sal e forno a 180C durante 20 a 30 mn, dependendo do tamanho. Ficam ótimas. Já se sabe que é sempre lotaria. Algumas não tiram o pijama, outras têm bicho e outras sabem a sabão, mas quando vem aquela boa, tenra, com uma pepita de sal no meio, valeu a pena.
Passadeira vermelha natural 🍅Terminou a season do vermelho tomate. Este chuva não ajudou a mantê-la (foi tão desejada, não se queixem). Não, os tomates não dão o ano inteiro. Se os encontra o ano inteiro é porque, de duas uma: ou crescem em condições artificiais ou vêm de um país que tenha sol no momento em que é Inverno no nosso. Vamos respeitar o ciclo natural e desperdir-nos dos tomates sumarentos e dar as boas vindas ao que traz a nova estação. Esperam-se tons terra, raízes são tendência e folhos, i mean, folhas, especialmente verdes escuras. Falo de couves, de todas as maneiras. Aaah. Não era tão fixe que houvessa a mesma (ou mais!) excitação com as frutas e legumes da estação que há com as passadeiras fall/winter no mundo? Eraaaaa!! Bye, tomatinhos, vemo-nos no calor ☀️
O FUTURO DA ALIMENTAÇÃO 🛸 Ainda no rescaldo do Summit, uma pequena reflexão sobre o que será o futuro da alimentação. Depois de ver tanta tecnologia futurista, será que o futuro do que comemos passa por laboratórios? O que acham? Para mim o futuro passa por: 💥ter mais produção mais próxima dos consumidores; 💥a um valor justo e não influenciado por interesses; 💥Os produtores regeneram a terra em vez de a envenenar (e a nós também); 💥justo para quem produz; 💥mais fresco para quem consome; 💥de base vegetal; 💥Ligado à Natureza; 💥ético para os animais (e ninguém me convence dos selos de bem-estar animal – matar um animal feliz ou triste não faz diferença); 💥E, talvez, uma mudança de paradigma do sistema, em que haja outras maneiras de gerir empresas, com uma forma mais colaborativa e integrada. No fundo, funcionarmos como funciona a Natureza, de forma colaborativa e circular. Sem desperdício, sem excessos, no equilíbrio certo para nós e para o planeta. É também possível que escrever isto enquanto como um pão barrado com manteiga vegan, uma das muitas maravilhas da tecnologia 🛸
Dica sustentável e saudável ✨ Estamos todos a sentir e ver os efeitos das alterações climáticas um pouco por todo o mundo. Estas alterações são causadas sobretudo pela maneira nada equilibrada como comemos: demasiados produtos de origem animal e poucas plantas. 3/4 da terra arável do planeta servem hoje para a indústria animal, para nos dar apenas 18% das calorias que precisamos. Estamos a destruir o planeta para algo que nem nos alimenta… Não é verdade que este planeta não chega para alimentar uma população crescente, ele chega e sobeja, se alterarmos as nossas escolhas alimentares. A dica sustentável de hoje é: troque os produtos de origem animal por produtos de origem vegetal. Directamente da Natureza. Da estação e de produção local. O planeta precisa. A sua saúde agradece. E ainda por cima é delicioso.
✨MAIONESE VEGAN ✨ express e com apenas 4 ingredientes O meu livro Ecoguia Para Mudar o Mundo tem esta receita incrível e super rápida. Num copo coloque: 1/4 chávena de leite de soja sem açúcar 1/2 chávena de oleo (usei de girassol primeira pressão a frio e bio) 1 c chá de vinagre de cidra 1/2 c chá de sal 1 c chá de mostarda (se possível com sementes) Triture até ficar bem cremoso. Pode adicionar sumo de limão, alho, tomate seco, ervas, o que mais gostar. Use-a para todas as suas saladas de verão, mergulhar batatas e e barrar sandochas pra praia.
🍞🥖Integral VS Refinado – Parte 1 Pão branco, arroz branco, massa, pizza, you name it, são todos feito com cereais refinados. Qual é a diferença e como isso aconteceu? E o que implica na nossa saúde. É ver o vídeo 📺 No próximo digo-vos alternativas mais nutritivas ✨
Receita do livro Vegan Gourmet ✨COUVES BRILHANTEMENTE ASSADAS✨ Esta receita é uma das minhas preferidas pela sua simplicidade. As couves cortadas e cozinhadas da maneira certa criam um folhado que se desfaz na boca, e acompanhado por este molho de especiarias transformam a corriqueira couve numa viagem de sabores e texturas. Sirva com millet, quinoa, arroz ou pão para poder aproveitar todo este molho divino. Para a couve ✨½ couve coração, branca ou lombarda ✨2 dentes de alho ✨¼ de chávena de concentrado de tomate ✨½ c. de chá de pimentão doce ✨Uma pitada generosa de cominhos ✨Uma pitada de pimenta caiena ✨Uma pitada de sal ✨Azeite q.b. ✨1 chávena de água Para finalizar: ✨Coentros a gosto Comece por preparar as couves: corte as couves a meio e depois em quartos, mantendo sempre o tronco central e sem desfazer o folhado natural das couves. Coloque as couves numa frigideira com um fio de azeite e deixe dourar bem de ambos os lados, cerca de 5 minutos de cada lado. Quando estiver dourada retire-as para um prato e reserve. Na mesma frigideira que usou para as couves, coloque o molho com o concentrado de tomate e, em lume brando, cozinhe durante 2 a 3 minutos, mexendo frequentemente. Depois coloque este molho num tabuleiro de ir ao forno, coloque as couves por cima e leve ao forno durante 30 a 45 minutos a 180 °C, virando as fatias de couve a meio da cozedura. Sirva quente, polvilhado com coentros. No livro ainda é servido com um molho de iogurte que fica divinal, mas já não cabia aqui 🙂
Um milho ancestral, foi o @hortas_lx que me deu e estou a guardá-lo quase como relíquia, antes de o comer. É imperfeito, tem menos bagos, não é resistente às pragas, precisa de mais cuidados e dá menos espigas. Isto, para um humano, é complicado de lidar. Ao longo do tempo, deixamos de ver este milho. O milho que geralmente vemos é transgénico, ou OGM , isso significa que é o resultado de cruzamento genético de vários seres que não se cruzariam de forma natural. Os humanos gostam de brincar ao Dr. Moreau. O milho OGM cresce melhor, é maior, não requer tanto uso de pesticidas porque já os têm integrados (vómito) e é patenteado. Mega empresas como a Monsanto patentearam as sementes OGM, que são altamente tolerantes aos químicos (da Monsanto também) que devem ser usados na sua produção. As sementes, que eram de todos, tornaram-se propriedade. São resistentes ao glifosato, um herbicida potenticissimo que mata ervas daninhas. Na compra de sementes OGM leva glifosato, para que cresçam melhor e rendam mais. Isso vende mais, e, no fundo, é o que importa aos humanos. No entanto, o glifosato mata tudo o resto também. Tem impacto nas abelhas, na saúde do solo, na vida aquática e na biodiversidade. Há estudos afirmam que tem um efeito tóxico nos neurotransmissores, induz stress oxidativo, neuroinflamação, disfunção mitocondrial, entre outros. É também sabido que existem várias doenças actualmente cuja causa são os agrotóxicos, como Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas. Como este milho é fácil de produzir, embora seja um veneno para o planeta e para os seus habitantes, é enfiado em muitos produtos da indústria alimentar. Então toca a enfiar milho nos produtos industrializados em forma de amido de milho, xarope de milho/frutose e óleos. No EUA, 92% do milho é OGM. Na Europa não encontrei % (a ausência de dados não refere a ausência de OGMs). Para os humanos, só 10% deste milho é comido directamente. 44% deste milho é para gado que depois vai ser comido por todo o mundo. Porque os humanos acham que precisam de comer carne todos os dias e o gado precisa de muita comida. Estão a perceber a relíquia que eu tenho aqui em casa?
Está a acontecer uma revolução nas mulheres. Uma tomada de poder, de aceitação e de identidade generalizada. É um passo enorme para a igualdade e para a liberdade das mulheres, finalmente. Como menina que nasceu nos anos 80, eu cresci a achar que devia ser como um homem. Na linha do pensamento científico da actualidade, cresci a acreditar que devia controlar hormonas e fertilidade com um comprimido, sem saber bem o que estava a controlar – e que isso era o normal. Que a menstruação era uma chatice a evitar e a contrariar. E hoje sinto ainda o peso de tudo o que as mulheres têm de carregar: de estar bonitas, nunca velhas, ser as melhores no trabalho, fazer tudo em casa, cuidar dos filhos exemplarmente, ter tempo para si, treinar, fazer yoga, meditar, cuidar dos outros, lidar com variações hormonais sem parecer histérica, aceitar as desigualdades entre sexos, isto tudo estando plena e feliz, o tempo todo. É irreal. E cria uma constante sensação de falhanço nas mulheres que lhes retira o seu próprio poder e liberdade. O “acordar” feminino, para mim, passa pelo corpo. Ser mulher é um super-poder. Perceber o funcionamento do corpo de uma mulher é o melhor veículo para aceder a essa condição. E este livro, para mim, foi fundamental. Depois de o ler pensei que todas as meninas, raparigas, mulheres e mães deviam ter acesso a esta informação, mas também todos os homens que vivem com elas. O livro explica de uma forma clara e sucinta o que se passa no nosso corpo em cada fase do mês, como podemos lidar com cada fase sabendo que iremos ter níveis de energia diferentes e variações naturais na nossa sensibilidade. Quais os melhores alimentos para cada fase, os melhores exercícios, e ainda uma proposta de reset para começar a ligar-se com o seu corpo, como um detox ligeiro que é muito interessante. É o livro que me apareceu partilhar hoje, entanto lia com um imenso entusiasmo as notícias das mulheres na Islândia a parar o país na luta pela igualdade ♥️
Foi assim a aula plant-based de ontem, com bases e receitas simples para o dia-a-dia, para a incrível comunidade do @onethousandclub_lisbon ✌️ That’s how our plant-based cooking class and brunch rolled yesterday, with the foundations of plant-based cuisine and simple recipes for the day-to-day life. With @onethousandclub_lisbon amazing community ✌️
Jam session ✨ Friday night com uma das minhas besties. Compramos alguns kgs de mirtilos, framboesas e limão a um produtor local bio, abastecemo-nos de bom vinho natural e fizemos esta jam session para deixarmos compotas para o Inverno com gostinho de Verão. Não pusemos açúcar nos mirtilos, só casca e sumo de limão, vamos ver como a conserva aguenta. As framboesas eram incríveis mas depois de cozinhar tinham um after taste bem ácido e decidimos colocar açúcar mascavado. Depois de cozinhar bastantes horas colocamos em frascos (a compota bem quente e os frascos esterilizados) e viramo-los de cabeça para baixo. Agora é aguentar para não as comer todas antes do Inverno, que com este tempo ranhoso parece que já chegou.
O EIT Venture Summit é o evento que reúne startups, empresas estabelecidas e investidores, num showcase do que supostamente de melhor que se está a fazer na Europa relativamente a agrifood business. O que acham? Vai ser assim o futuro da alimentação?
LANÇAMENTO ⚡️entrada gratuita sob reserva (link na bio) Dia 31 de Janeiro no @lacscreators Conde d’Óbidos lançamos esta comunidade com: ⚡️ 17h30 – 18h – lançamento Power Women – Maria de Oliveira Dias (@thelovefood ) e Joana Casado (@lacscreators ) ⚡️18h – 18h30 – Talk de Cátia Curica, sobre a importância do desporto no bem-estar das mulheres empreendedoras @unii_organic @organii_bio ⚡️ 18h30 – 19h – network & relax com Mai Kombucha @mai.kombucha ⚡️19h – Power Women Run com @adidasrunners : corrida com saída e retorno ao edifício do LACS Para a corrida é necessário reservar na app adidas Runners Lisboa Começamos com muito power! ⚡️
Já tinha lido pedaços do Primavera Silenciosa, mas só o consegui encontrar, num simples acaso, no sábado passado. Desde então tenho-o devorado. Primavera Silenciosa é um livro de Rachel Carson que está na base do movimento de consciência ambiental. Ela foi das primeiras a estudar os efeitos (altamente nefastos) dos químicos usados nas explorações agropecuárias. Ainda o estou a ler, mas recomendo-o desde já e cito-o assim: “Os historiadores do futuro podem muito bem ficar espantados com a nossa distorcida noção das proporções. Como puderam seres inteligentes tentar controlar algumas espécies indesejadas com um método que contaminou todo o meio ambiente e trouxe a ameaça de doenças e morte até para a sua própria espécie? No entanto, foi exactamente isso que fizemos. Mais, temo-lo feito por razões que se desintegram no momento em que as examinamos. Dizem que o enorme e crescente uso de pesticidas é necessário para manter a produção agrícola. Contudo, a superprodução tem sido o nosso verdadeiro problema. (…) Não quero com tudo isto dizer que não haja problemas com insectos e necessidade de os controlar. (…) Em condições agrícolas primitivas, o agricultor tinha poucos problemas com insectos. Estes surgiram com a intensificação da agricultura – a consagração de áreas imensas a uma única cultura. Tal sistema preparou o terreno para aumentos explosivos de populações específicas de insectos. A monocultura não tira proveito dos princípios pelos quais a Natureza funciona: é a agricultura tal como poderia ser concebida por um engenheiro. A Natureza introduziu uma grande variedade na paisagem, mas o Homem tem demonstrado uma autêntica paixão por simplificá-la. “ Este livro faz-nos repensar e reavaliar a relação entre a Natureza e os humanos, e a inseparabilidade entre saúde pública e ambiente. A ler ✨