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Caption : Não, não pode.Likes : 3108

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Caption : O que é para mim o 25 Abril? à saber que vou abraçar a Conceição Matos e o Domingos Abrantes, é comer com eles um gelado nos Restauradores (este ano éramos tanto, e o cansaço, e a ocupação da avenida que não nos deixaram andar, mas imaginÔmos o sabor do gelado), é fazer promessas a um e a outro, é o Domingos dizer-me que tenho um pensamento leninista-marxista em tudo o que escrevo, é eles saberem que não sou militante, mas que não traio (ou tento não trair) os valores pelos quais lutaram e a quem devo a minha vida (a eles e a alguns outros). Anos presos. Anos de luta. Anos de humilhação (os pides a quererem que ela dobrasse, usando as fezes e a menstruação para a humilhar, e ela: nada). Estarei à vossa altura? Quem me dera poder sempre dizer-vos: não falei, não me vergaram. O meu 25 é saber que os encontro na avenida e que este ano hÔ uma oliveira chamada Conceição. Daqui a 50 anos não estaremos, mas hoje gritÔmos juntos: 25 Abril sempre, fascismo nunca mais!Likes : 3032

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Caption : Querida Isabel, obrigada pela elaboração do relatório em que, tambĆ©m como constitucionalista, explicas porque Ć© que o presidente da Assembleia da RepĆŗblica nĆ£o pode permitir manifestaƧƵes de racismo e xenofobia na casa da democracia. Hoje quero mandar-te um abraƧo solidĆ”rio a ti e a todas as mulheres (Romualda, InĆŖs Sousa Real, Mariana MortĆ”gua…) insultadas pela extrema-direita. A fotografia Ć© da Estelle Valente nā Os Filhos da Madrugada, onde, justamente, entre outras coisas, assinalamos as conquistas de Abril para as mulheres.Likes : 2551

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Caption : Eu, que não sigo futebol. Eu, que adoro ver os jogos da selecção. Quero dizer que: sou fã da D. Dolores. Pus à mão, em https://anabelamotaribeiro.pt, uma entrevista que lhe fiz hÔ uns anos, e em que fica evidente porque é que: em mais de 800 entrevistas escritas, ela é uma das minhas preferidas (aquelas lÔgrimas, também eu as chorei). Viva a D. Dolores, viva Portugal!Likes : 2222

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Caption : Antes de ir a NY, NY era o Paul Auster (como era Paul Simon e central park). HĆ” uns 20 anos entrevistei-o, no terraƧo do Altis, com vista para a Cinemateca. Antes de gravar, jĆ” nĆ£o sei porquĆŖ, disse-lhe que nĆ£o guardava nada; respondeu que isso ia mudar com os anos. Tinha (alguma) razĆ£o. Continuei a lĆŖ-lo, fascinada com uma cena de um livro onde um homem reconstruĆa o seu mundo, com minĆŗcia e paciĆŖncia, atĆ© faltar uma peƧa, que era obviamente ele. Faltamos sempre nós. E agora falta ele, de faltar mesmo, ainda que, ao mesmo tempo, nĆ£o: porque um escritor nunca falta. (E aqueles olhos-faróis…)Likes : 1452

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Caption : Passei a adolescĆŖncia a cantar āFoi por elaā, āLembra-me um sonho lindoā, āNamoroā. Foi assim que aprendi o que era sumaĆŗma ou a palavra āfĆmbriaā. Sempre me chamaram mais as canƧƵes de amor que todas as outras. Muitos anos depois, mostrei esta toada a um adolescente, e o feitiƧo continuou, Sim, Fausto. Sabia que estava doente, mas, NĆ£o, Fausto.Likes : 1214

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Caption : HÔ 11 anos, nascia o meu site. O propósito era disponibilizar o essencial do meu arquivo, gratuitamente. Centenas de entrevistas, sobretudo entrevistas, algumas sem outra presença digital (por exemplo, as do DNa). Pelos anos fora, acrescentei o que fui fazendo, programas de televisão, os livros, conferências, as redes sociais como braços e forma de comunicação directa. Obrigada a todos os que lêem, comentam, que me seguem. Obrigada também aos artistas amigos que desenham o meu nome: este ano, volta o Hugo van der Ding. Um agradecimento especial ao Pedro Neves, do Sapo, que desde o primeiro instante me ajuda e resolve a minha nabice para lidar com as mÔquinas. Foi ele que refrescou a imagem e fez esta coisa bonita: https://anabelamotaribeiro.pt/Likes : 1108

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Caption : Dia do Trabalhador (post de pessoa cada vez mais politizada). 1. Esta é a imagem que vou usar quando me convidarem para trabalhar de borla, em especial tratando-se de instituições que têm guito. 2. Só não tenho a nostalgia inteira de não ter estado na Alameda, em 1974, porque tive um pouco essa sensação de plenitude no último 25 de Abril, na avenida. 3. Comovo-me de pensar no regresso de tantas pessoas para o 1 Maio. Naqueles que jÔ puderam regressar a casa. Como o Zé MÔrio Branco.Likes : 940

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Caption : Dia do Trabalhador (post de pessoa cada vez mais politizada). 1. Esta é a imagem que vou usar quando me convidarem para trabalhar de borla, em especial tratando-se de instituições que têm guito. 2. Só não tenho a nostalgia inteira de não ter estado na Alameda, em 1974, porque tive um pouco essa sensação de plenitude no último 25 de Abril, na avenida. 3. Comovo-me de pensar no regresso de tantas pessoas para o 1 Maio. Naqueles que jÔ puderam regressar a casa. Como o Zé MÔrio Branco.Likes : 940

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Caption : Dia do Trabalhador (post de pessoa cada vez mais politizada). 1. Esta é a imagem que vou usar quando me convidarem para trabalhar de borla, em especial tratando-se de instituições que têm guito. 2. Só não tenho a nostalgia inteira de não ter estado na Alameda, em 1974, porque tive um pouco essa sensação de plenitude no último 25 de Abril, na avenida. 3. Comovo-me de pensar no regresso de tantas pessoas para o 1 Maio. Naqueles que jÔ puderam regressar a casa. Como o Zé MÔrio Branco.Likes : 940

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Caption : ClĆ”udia SimƵes disse ao PĆŗblico: āVou nem que seja atĆ© ao fim do mundoā. Eu quero juntar a minha voz Ć indignação e luta para que lhe seja feita justiƧa.Likes : 910

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Caption : Procurei uma esplanada em cima do mar. Música aos berros. Disse pra mim mesma: que basqueiro. Ou seja, chego ao Porto e saem-me palavras que não uso em Lisboa. Deve querer dizer que ainda é a minha casa.Likes : 817

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Caption : IgnorĆ¢ncia minha: nĆ£o conhecia as enfermeiras paraquedistas. PorĆ©m, ao anunciar que a convidada dā Os Filhos da Madrugada do dia 25 de Abril Ć© uma militar, e afirmar que esta carreira lhe estava vedada antes da Revolução, implicitamente queria dizer isto: podia esta mulher, mĆ£e de uma menina de 7 anos, ter esta patente antes do 25 de Abril? Nos muitos comentĆ”rios, detectei, alĆ©m do esclarecimento e correcção, sinais de um machismo enraizado. Sim, Ć© inexacto dizer que nĆ£o havia mulheres na carreira militar. Mas qual era o seu lugar? O tradicional papel da cuidadora. Quais eram as suas possibilidades de evoluir e ter um estatuto semelhante ao do homem? Tanto quanto sei, nulas. JĆ” nas temporadas anteriores convidei mulheres que nĆ£o podiam ter a profissĆ£o que tĆŖm antes do 25: magistrada e diplomata. A convidada do dia 25 tem este sorriso luminoso, chama-se Diana Branco Morais. A fotografia que regista a alegria do encontro Ć© da Estelle Valente, minutos antes de comeƧarmos a gravar.Likes : 804

800 Likes – Anabela Mota Ribeiro Instagram
Caption : CarĆssimas e carĆssimos, Hoje, nĆ£o tenho possibilidade de trazer a sólita publicação dominical. Fui convidado pela querida @amotaribeiro a participar no @felicidadefestival – Festa da Liberdade e da LĆngua na Cidade – para dar uma aula sobre CamƵes, a propósito desta tĆ£o especial efemĆ©ride que Ć© o seu quinto centenĆ”rio. Neste exacto momento estou a escrever e a preparar a aula, que acontecerĆ” em Lisboa, sĆ”bado, 4 de Maio Ć s 11 horas, no Centro Cultural de BelĆ©m – CCB, numa sala cujo nome muito me honra: a sala Sophia de Mello Breyner Andresen. O ingresso Ć© livre e nĆ£o precisa de reservas on-line de lugar. Basta que apareƧam! š Gostaria muito de poder encontrar-vos lĆ” para, juntos, celebrarmos o nosso Poeta Maior da melhor forma possĆvel: lendo-o e estudando-o. Um AbraƧo.Likes : 800

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Caption : Estive uma vez na Normandia. Era um tempo em que eu viajava sozinha e nada me fazia medo. Aluguei um carro, visitei pequenas cidades, provei cidra e calvados sempre que pude, provei as famosas vieiras, reli passagens da Madame Bovary para praticar o francĆŖs. Sobretudo, fui Ć s praias do desembarque e aos cemitĆ©rios. Ver o cemitĆ©rio americano, aquela extensĆ£o a perder de vista, deu-me uma compreensĆ£o que nunca esquecerei do que foi a carnificina da Segunda Guerra, da carnificina que sempre Ć© a guerra. Estar sozinha agudizou o embate. Hoje passam 80 anos sobre um dia em que pessoas valentes mudaram o curso da História, e portanto das nossas vidas. Seria bom nĆ£o esquecer dias assim quando pensamos na Europa que temos ā e que vamos ter.Likes : 796

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Caption : AlguĆ©m imagina o mundo sem Chico Buarque? InconcebĆvel. Chico faz 80 anos: viva! Como diz Wilson das Neves: āChico Ć© um caso Ć parte, nĆ£o tem comparação. Ele Ć© āo caraā! Outros estĆ£o querendo ser, e ele Ć©. Ć, mas nĆ£o se acha. Ele acha que Ć© igual a todo o mundo. AĆ Ć© que ātĆ” a diferenƧa. E segundo o samba, āquem acha vive se perdendoā.ā Devo-lhe tanta felicidade. Em https://anabelamotaribeiro.pt/ a crónica daquele dia em que conheci Chico Buarque. (AlĆ©m de ser o mais lindo do mundo, et cetera e tal.)Likes : 773

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Caption : Uma honra daquelas: conhecer NatĆ©rcia Salgueiro Maia em SantarĆ©m. Num evento do Conselho Nacional de Educação onde falei a partir dā Os Filhos da Madrugada. 25 abril sempre!Likes : 748

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Caption : Cara de prof que tem o privilĆ©gio de dar uma aula aos alunos da Princeton University (os 50 anos de Abril a partir dā Os Filhos da Madrugada), cita Sophia e Nenny, fala do FeLiCidade e ainda acaba a tarde a lanchar com a Nicola Cooney e a AndrĆ©a Melloni.Likes : 740

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Caption : Cara de prof que tem o privilĆ©gio de dar uma aula aos alunos da Princeton University (os 50 anos de Abril a partir dā Os Filhos da Madrugada), cita Sophia e Nenny, fala do FeLiCidade e ainda acaba a tarde a lanchar com a Nicola Cooney e a AndrĆ©a Melloni.Likes : 740

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Caption : Cara de prof que tem o privilĆ©gio de dar uma aula aos alunos da Princeton University (os 50 anos de Abril a partir dā Os Filhos da Madrugada), cita Sophia e Nenny, fala do FeLiCidade e ainda acaba a tarde a lanchar com a Nicola Cooney e a AndrĆ©a Melloni.Likes : 740

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Caption : Cara de prof que tem o privilĆ©gio de dar uma aula aos alunos da Princeton University (os 50 anos de Abril a partir dā Os Filhos da Madrugada), cita Sophia e Nenny, fala do FeLiCidade e ainda acaba a tarde a lanchar com a Nicola Cooney e a AndrĆ©a Melloni.Likes : 740

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Caption : Cara de prof que tem o privilĆ©gio de dar uma aula aos alunos da Princeton University (os 50 anos de Abril a partir dā Os Filhos da Madrugada), cita Sophia e Nenny, fala do FeLiCidade e ainda acaba a tarde a lanchar com a Nicola Cooney e a AndrĆ©a Melloni.Likes : 740

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Caption : Conheci a Daniela, que me escreveu numa carta o que O Quarto do Bebé desencadeou nela (17 anos!, uma jóia). Reencontrei a Catarina Sobral, ilustradora que admiro tanto, que prometeu desenhar sobre a minha dedicatória. Com a Ana Carreira conversei sobre medo, vergonha, intimidade. Voltei à Feira do Livro um ano depois do lançamento do meu primeiro romance. Compreender como o livro fala com quem o lê espanta-me e gratifica-me. Ao lado estava o António de Castro Caeiro, de quem fui aluna no primeiro ano de Filosofia. Tantas e tão boas constelações. Obrigada.Likes : 734

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Caption : Conheci a Daniela, que me escreveu numa carta o que O Quarto do Bebé desencadeou nela (17 anos!, uma jóia). Reencontrei a Catarina Sobral, ilustradora que admiro tanto, que prometeu desenhar sobre a minha dedicatória. Com a Ana Carreira conversei sobre medo, vergonha, intimidade. Voltei à Feira do Livro um ano depois do lançamento do meu primeiro romance. Compreender como o livro fala com quem o lê espanta-me e gratifica-me. Ao lado estava o António de Castro Caeiro, de quem fui aluna no primeiro ano de Filosofia. Tantas e tão boas constelações. Obrigada.Likes : 734

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Caption : Conheci a Daniela, que me escreveu numa carta o que O Quarto do Bebé desencadeou nela (17 anos!, uma jóia). Reencontrei a Catarina Sobral, ilustradora que admiro tanto, que prometeu desenhar sobre a minha dedicatória. Com a Ana Carreira conversei sobre medo, vergonha, intimidade. Voltei à Feira do Livro um ano depois do lançamento do meu primeiro romance. Compreender como o livro fala com quem o lê espanta-me e gratifica-me. Ao lado estava o António de Castro Caeiro, de quem fui aluna no primeiro ano de Filosofia. Tantas e tão boas constelações. Obrigada.Likes : 734

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Caption : Conheci a Daniela, que me escreveu numa carta o que O Quarto do Bebé desencadeou nela (17 anos!, uma jóia). Reencontrei a Catarina Sobral, ilustradora que admiro tanto, que prometeu desenhar sobre a minha dedicatória. Com a Ana Carreira conversei sobre medo, vergonha, intimidade. Voltei à Feira do Livro um ano depois do lançamento do meu primeiro romance. Compreender como o livro fala com quem o lê espanta-me e gratifica-me. Ao lado estava o António de Castro Caeiro, de quem fui aluna no primeiro ano de Filosofia. Tantas e tão boas constelações. Obrigada.Likes : 734

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Caption : Conheci a Daniela, que me escreveu numa carta o que O Quarto do Bebé desencadeou nela (17 anos!, uma jóia). Reencontrei a Catarina Sobral, ilustradora que admiro tanto, que prometeu desenhar sobre a minha dedicatória. Com a Ana Carreira conversei sobre medo, vergonha, intimidade. Voltei à Feira do Livro um ano depois do lançamento do meu primeiro romance. Compreender como o livro fala com quem o lê espanta-me e gratifica-me. Ao lado estava o António de Castro Caeiro, de quem fui aluna no primeiro ano de Filosofia. Tantas e tão boas constelações. Obrigada.Likes : 734

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Caption : Quando foi agredido por forƧas policiais, em 2019, FlĆ”vio Almada ouviu: lugar do lixo Ć© no chĆ£o. Foi pisado, ficou com a cara feita num bolo, inchada. Passou dois dias detido. Por fim, o procurador deixou cair os crimes de racismo e tortura. 50 anos depois do 25 de Abril, o racismo estrutural da sociedade portuguesa Ć©, ora negado, ora orgulhoso. Essa foi apenas uma das vezes em que FlĆ”vio sentiu no corpo o preconceito racial e social. Vive na Cova da Moura, conhece a estigmatização dos habitantes dos bairros, o difĆcil acesso ao trabalho e Ć habitação dos negros. Nasceu em 1984 em Cabo Verde, tem um mestrado em Estudos Internacionais, Ć© tambĆ©m rapper, membro da Plataforma Gueto, um movimento social negro que desenvolve a descolonização mental, e membro do movimento Vida Justa. Foi coordenador da Associação Moinho da Juventude. Os Filhos da Madrugada RTP3, 28 Abril, 20h Fotografias de Estelle ValenteLikes : 729

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Caption : Quando foi agredido por forƧas policiais, em 2019, FlĆ”vio Almada ouviu: lugar do lixo Ć© no chĆ£o. Foi pisado, ficou com a cara feita num bolo, inchada. Passou dois dias detido. Por fim, o procurador deixou cair os crimes de racismo e tortura. 50 anos depois do 25 de Abril, o racismo estrutural da sociedade portuguesa Ć©, ora negado, ora orgulhoso. Essa foi apenas uma das vezes em que FlĆ”vio sentiu no corpo o preconceito racial e social. Vive na Cova da Moura, conhece a estigmatização dos habitantes dos bairros, o difĆcil acesso ao trabalho e Ć habitação dos negros. Nasceu em 1984 em Cabo Verde, tem um mestrado em Estudos Internacionais, Ć© tambĆ©m rapper, membro da Plataforma Gueto, um movimento social negro que desenvolve a descolonização mental, e membro do movimento Vida Justa. Foi coordenador da Associação Moinho da Juventude. Os Filhos da Madrugada RTP3, 28 Abril, 20h Fotografias de Estelle ValenteLikes : 729

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Caption : Quando foi agredido por forƧas policiais, em 2019, FlĆ”vio Almada ouviu: lugar do lixo Ć© no chĆ£o. Foi pisado, ficou com a cara feita num bolo, inchada. Passou dois dias detido. Por fim, o procurador deixou cair os crimes de racismo e tortura. 50 anos depois do 25 de Abril, o racismo estrutural da sociedade portuguesa Ć©, ora negado, ora orgulhoso. Essa foi apenas uma das vezes em que FlĆ”vio sentiu no corpo o preconceito racial e social. Vive na Cova da Moura, conhece a estigmatização dos habitantes dos bairros, o difĆcil acesso ao trabalho e Ć habitação dos negros. Nasceu em 1984 em Cabo Verde, tem um mestrado em Estudos Internacionais, Ć© tambĆ©m rapper, membro da Plataforma Gueto, um movimento social negro que desenvolve a descolonização mental, e membro do movimento Vida Justa. Foi coordenador da Associação Moinho da Juventude. Os Filhos da Madrugada RTP3, 28 Abril, 20h Fotografias de Estelle ValenteLikes : 729

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Caption : Abri o melhor vinho que tinha em casa para celebrar o programa de televisĆ£o mais bonito que jĆ” fiz na vida (e jĆ” fiz muitos). Ainda estou a chorar. Deu hĆ” pouco na RTP3 e estĆ” disponĆvel na RTP Play. Como se nĆ£o tivesse sido eu a fazer. Como se nĆ£o soubesse o que dizem a Maria do CĆ©u e a Sara. Nas suas vidas, a minha vida, a vida da minha mĆ£e, a vida das mulheres portuguesas cujas pernas foram cortadas pelo fascismo, as de trabalho invisĆvel, mal remunerado, desconsideradas pelo patriarcado, as que dĆ£o erros ortogrĆ”ficos e nĆ£o querem dar, aquelas cujas filhas sĆ£o muito esforƧadas, mas quem diria que teriam uma bolsa para estudar em NY, ou atĆ© aparecer na televisĆ£o, que tiveram oportunidades porque entretanto chegou a democracia. Neste programa, estĆ” a essĆŖncia dā Os Filhos da Madrugada. Bem hajam, CĆ©u e Sara, por me ajudarem a pensar quem sou, por revelarem o paĆs que somos. Por mim, por uns tempos, nĆ£o preciso de ler mais livros de História: só preciso de as ouvir para perceber tudinho. As fotografias da Estelle Valente iluminam o que se passou, gravado no Porto hĆ” umas semanas.Likes : 668

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Caption : Abri o melhor vinho que tinha em casa para celebrar o programa de televisĆ£o mais bonito que jĆ” fiz na vida (e jĆ” fiz muitos). Ainda estou a chorar. Deu hĆ” pouco na RTP3 e estĆ” disponĆvel na RTP Play. Como se nĆ£o tivesse sido eu a fazer. Como se nĆ£o soubesse o que dizem a Maria do CĆ©u e a Sara. Nas suas vidas, a minha vida, a vida da minha mĆ£e, a vida das mulheres portuguesas cujas pernas foram cortadas pelo fascismo, as de trabalho invisĆvel, mal remunerado, desconsideradas pelo patriarcado, as que dĆ£o erros ortogrĆ”ficos e nĆ£o querem dar, aquelas cujas filhas sĆ£o muito esforƧadas, mas quem diria que teriam uma bolsa para estudar em NY, ou atĆ© aparecer na televisĆ£o, que tiveram oportunidades porque entretanto chegou a democracia. Neste programa, estĆ” a essĆŖncia dā Os Filhos da Madrugada. Bem hajam, CĆ©u e Sara, por me ajudarem a pensar quem sou, por revelarem o paĆs que somos. Por mim, por uns tempos, nĆ£o preciso de ler mais livros de História: só preciso de as ouvir para perceber tudinho. As fotografias da Estelle Valente iluminam o que se passou, gravado no Porto hĆ” umas semanas.Likes : 668

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Caption : Abri o melhor vinho que tinha em casa para celebrar o programa de televisĆ£o mais bonito que jĆ” fiz na vida (e jĆ” fiz muitos). Ainda estou a chorar. Deu hĆ” pouco na RTP3 e estĆ” disponĆvel na RTP Play. Como se nĆ£o tivesse sido eu a fazer. Como se nĆ£o soubesse o que dizem a Maria do CĆ©u e a Sara. Nas suas vidas, a minha vida, a vida da minha mĆ£e, a vida das mulheres portuguesas cujas pernas foram cortadas pelo fascismo, as de trabalho invisĆvel, mal remunerado, desconsideradas pelo patriarcado, as que dĆ£o erros ortogrĆ”ficos e nĆ£o querem dar, aquelas cujas filhas sĆ£o muito esforƧadas, mas quem diria que teriam uma bolsa para estudar em NY, ou atĆ© aparecer na televisĆ£o, que tiveram oportunidades porque entretanto chegou a democracia. Neste programa, estĆ” a essĆŖncia dā Os Filhos da Madrugada. Bem hajam, CĆ©u e Sara, por me ajudarem a pensar quem sou, por revelarem o paĆs que somos. Por mim, por uns tempos, nĆ£o preciso de ler mais livros de História: só preciso de as ouvir para perceber tudinho. As fotografias da Estelle Valente iluminam o que se passou, gravado no Porto hĆ” umas semanas.Likes : 668

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Caption : A primeira vez que vi este serviƧo, estava longe e nĆ£o acreditava que pudesse chegar intacto a casa. A segunda foi no livro Cadernos de AlemĆ£o da Lourdes Castro (uma pequena obra de arte onde a artista ensina os rudimentos da lĆngua ao namorado); vi com espanto uma fotografia desta porcelana fina como o papel, com o rebentamento de flores, um azul vivo. Ontem foi a terceira vez, na Feira da Ladra. E lĆ” no fundo, Ć espreita, a famosa japonesa que aparece em alguns destes serviƧos. As minhas irmĆ£s lembravam-se da japonesa de uma tia nossa. Eu nĆ£o. Nunca tive boa memória, mas Ć s vezes consigo juntar cacos e fantasiar a xĆcara a partir deles.Likes : 611

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Caption : A escritora LĆdia Jorge descreveu de forma poĆ©tica e rigorosa o que aconteceu hĆ” 50 anos: passou por nós o anjo da alegria. Poucas horas antes dessa passagem, foram ditas palavras cĆ©lebres por Salgueiro Maia. āComo todos sabem, hĆ” diversas modalidades de Estado. Os estados sociais, os corporativos e o estado a que chegĆ”mos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegĆ”mos.ā E acabaram. E comeƧou um tempo de que todos somos herdeiros, devedores e cĆŗmplices e que permitiu a pessoas como a minha entrevistada ter a vida que tem. Ć militar, forma singela deste programa de prestar tributo aos CapitĆ£es de Abril. Chama-se Diana Branco Morais, Ć© tenente-coronel do exĆ©rcito, nasceu em 1978, em Viana do Castelo. Os Filhos da Madrugada, 25 Abril, RTP3, 20h Fotografias de Estelle ValenteLikes : 584

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Caption : A escritora LĆdia Jorge descreveu de forma poĆ©tica e rigorosa o que aconteceu hĆ” 50 anos: passou por nós o anjo da alegria. Poucas horas antes dessa passagem, foram ditas palavras cĆ©lebres por Salgueiro Maia. āComo todos sabem, hĆ” diversas modalidades de Estado. Os estados sociais, os corporativos e o estado a que chegĆ”mos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegĆ”mos.ā E acabaram. E comeƧou um tempo de que todos somos herdeiros, devedores e cĆŗmplices e que permitiu a pessoas como a minha entrevistada ter a vida que tem. Ć militar, forma singela deste programa de prestar tributo aos CapitĆ£es de Abril. Chama-se Diana Branco Morais, Ć© tenente-coronel do exĆ©rcito, nasceu em 1978, em Viana do Castelo. Os Filhos da Madrugada, 25 Abril, RTP3, 20h Fotografias de Estelle ValenteLikes : 584

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Caption : A escritora LĆdia Jorge descreveu de forma poĆ©tica e rigorosa o que aconteceu hĆ” 50 anos: passou por nós o anjo da alegria. Poucas horas antes dessa passagem, foram ditas palavras cĆ©lebres por Salgueiro Maia. āComo todos sabem, hĆ” diversas modalidades de Estado. Os estados sociais, os corporativos e o estado a que chegĆ”mos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegĆ”mos.ā E acabaram. E comeƧou um tempo de que todos somos herdeiros, devedores e cĆŗmplices e que permitiu a pessoas como a minha entrevistada ter a vida que tem. Ć militar, forma singela deste programa de prestar tributo aos CapitĆ£es de Abril. Chama-se Diana Branco Morais, Ć© tenente-coronel do exĆ©rcito, nasceu em 1978, em Viana do Castelo. Os Filhos da Madrugada, 25 Abril, RTP3, 20h Fotografias de Estelle ValenteLikes : 584

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Caption : A escritora LĆdia Jorge descreveu de forma poĆ©tica e rigorosa o que aconteceu hĆ” 50 anos: passou por nós o anjo da alegria. Poucas horas antes dessa passagem, foram ditas palavras cĆ©lebres por Salgueiro Maia. āComo todos sabem, hĆ” diversas modalidades de Estado. Os estados sociais, os corporativos e o estado a que chegĆ”mos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegĆ”mos.ā E acabaram. E comeƧou um tempo de que todos somos herdeiros, devedores e cĆŗmplices e que permitiu a pessoas como a minha entrevistada ter a vida que tem. Ć militar, forma singela deste programa de prestar tributo aos CapitĆ£es de Abril. Chama-se Diana Branco Morais, Ć© tenente-coronel do exĆ©rcito, nasceu em 1978, em Viana do Castelo. Os Filhos da Madrugada, 25 Abril, RTP3, 20h Fotografias de Estelle ValenteLikes : 584

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Caption : A escritora LĆdia Jorge descreveu de forma poĆ©tica e rigorosa o que aconteceu hĆ” 50 anos: passou por nós o anjo da alegria. Poucas horas antes dessa passagem, foram ditas palavras cĆ©lebres por Salgueiro Maia. āComo todos sabem, hĆ” diversas modalidades de Estado. Os estados sociais, os corporativos e o estado a que chegĆ”mos. Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegĆ”mos.ā E acabaram. E comeƧou um tempo de que todos somos herdeiros, devedores e cĆŗmplices e que permitiu a pessoas como a minha entrevistada ter a vida que tem. Ć militar, forma singela deste programa de prestar tributo aos CapitĆ£es de Abril. Chama-se Diana Branco Morais, Ć© tenente-coronel do exĆ©rcito, nasceu em 1978, em Viana do Castelo. Os Filhos da Madrugada, 25 Abril, RTP3, 20h Fotografias de Estelle ValenteLikes : 584

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Caption : ā- Fala-se da infidelidade como o grande fantasma das relaƧƵes conjugais. Ć? – NĆ£o. O grande problema das relaƧƵes conjugais Ć© as pessoas deixarem de gostar uma da outra, obviamente. – Obviamente? – Hoje as pessoas separam-se porque sĆ£o infelizes na relação conjugal. E sĆ£o infelizes quando deixam de gostar ou quando deixam de sentir que a outra pessoa gosta delas.ā JosĆ© Gameiro numa entrevista que nĆ£o esqueƧo: porque, alĆ©m de falar do que escuta no espaƧo terapĆŖutico, falou dos seus pais enquanto casal. Em https://anabelamotaribeiro.pt/ Pintura do Magritte.Likes : 580

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Caption : VĆ£o Votar! Imagem das primeiras eleiƧƵes livres, em 1975. E recupero uma entrevista ao psicanalista Coimbra de Matos em https://anabelamotaribeiro.pt. āSomos inseguros, imaturos, praticantes da transgressĆ£o na sombra, alĆ©m de desorganizados, individualistas, garbosos, disponĆveis. Nós, os portugueses, o que esperamos do chefe, do pai, do protector, Ć© que decida por nós, que assuma a responsabilidade por nós, que saiba sempre a resposta.āLikes : 571

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Caption : Estas flores (que ainda duram) sĆ£o para: D., que terminou a quimioterapia. U., que fez o segundo ciclo de quimioterapia. L., que vai ser operada nas próximas semanas. K., que estĆ” em pleno tratamento. SĆ£o para as mulheres que enfrentam a doenƧa. Quando a āAuroraā dā O Quarto do BebĆ© me aconselhou a ter flores por perto, compreendi que nĆ£o era conversa de chacha. Era mesmo importante ver plantas que nos lembram o ciclo da vida. Muita coragem para todas. E Ćŗnico recado para as demais: vigilĆ¢ncia apertada, nĆ£o facilitar. Por outras palavras: āA próxima pessoa que me falar de excesso de medicina, excesso de radiação, excesso de zelo, terapias alternativas, naturismos e o caralho, leva um murro.āLikes : 553