Reza a lenda que não se pode ter stress em Cabo Verde, maneiras que temos feito por isso. Um ou outro grito ocasional de “já vos disse para pararem de implicar um com o outro” mas, fora isso, morabeza! 🇨🇻
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Ora respondendo às vossas perguntas: – Sim, está bastante bom tempo, sol e calor todos os dias, apesar de também ser inverno cá. Sim, também há vento porque, enfim, é Cabo Verde, está sempre vento (pelo menos, eu apanhei sempre nas três ou quatro vezes que vim cá). À noite, sabe bem uma camisolita quando saímos para jantar mas, de resto, está-se muito bem; – Sim, é um óptimo destino para vir com miúdos, sobretudo se forem espertos e escolherem um hotel com escorregas e cenas várias para eles se entreterem. Como é que acham que já consegui ler quase três livros? – Sim, é um destino super tranquilo e seguro; – Sobre as opções de comida para bebés… bem, eu já não estou nessa fase, mas isso nunca foi um factor determinante na altura de viajar. Trouxe o Mateus a Cabo Verde quando tinha sete ou oito meses, já não me lembro do que comeu, mas está aqui fresco e fofo passados estes anos todos. Sinceramente, nunca foi tema que me stressasse. Os miúdos adaptam-se e nós também. Viemos em regime de tudo incluído e a comida do hotel é bastante boa. – Desta vez, ficámos no Riu Palace Santa Maria. É um bocadinho mais afastado do centro (20 minutos a pé), mas era o que tinha mais oferta para crianças. Também já fiquei no Salinas, no centro, em frente à praia, e gostei bastante. – Há voos directos de Lisboa para as ilhas do Sal, Boavista, Santiago e São Vicente. Só conheço o Sal. Quatro horinhas e põem-se cá. – Há algumas coisas para ver (nós fizemos um passeio à ilha toda), mas não é o destino maaaaais turístico do mundo. É óptimo para descansar e fazer pouco ou nenhum 👍🏻 – A moeda é o escudo cabo verdiano, mas aceitam euros em todo o lado. – Em caso de dúvida, venham e pronto.
Repeat after me: escolher sempre hotéis com escorregas. SEMPRE.
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🐆🐆🐆
Se no ano passado a minha descoberta literária foi a Carla Madeira, este ano pode muito bem ser a Mariana Salomão Carrara. Mais uma autora brasileira. E mais uma daquelas que me fazem pensar “queria tanto escrever como tu”. Bem sei que 2025 ainda agora arrancou, bem sei que ainda há por aí muito bom livro para ler, mas gente que escreva desta forma, tenho para mim que não há assim tanta. É uma forma de ver o mundo – e de transcrevê-lo – muito peculiar, como se as coisas mais banais ganhassem uma camada poética, mas sem ser chata ou, pior, forçada. “Não Fossem as Sílabas do Sábado” conta a história de duas mulheres que perdem o marido em simultâneo, uma delas grávida. A tragédia, insuperável, faz nascer uma relação – impossível, à partida – entre estas duas mulheres e a criança que, entretanto, nasce. É sobre dor, sobre desgosto, sobre fraqueza, sobre solidão, sobre desesperança, mas com uma luzinha ao fundo do túnel. Maravilhoso.
Se no ano passado a minha descoberta literária foi a Carla Madeira, este ano pode muito bem ser a Mariana Salomão Carrara. Mais uma autora brasileira. E mais uma daquelas que me fazem pensar “queria tanto escrever como tu”. Bem sei que 2025 ainda agora arrancou, bem sei que ainda há por aí muito bom livro para ler, mas gente que escreva desta forma, tenho para mim que não há assim tanta. É uma forma de ver o mundo – e de transcrevê-lo – muito peculiar, como se as coisas mais banais ganhassem uma camada poética, mas sem ser chata ou, pior, forçada. “Não Fossem as Sílabas do Sábado” conta a história de duas mulheres que perdem o marido em simultâneo, uma delas grávida. A tragédia, insuperável, faz nascer uma relação – impossível, à partida – entre estas duas mulheres e a criança que, entretanto, nasce. É sobre dor, sobre desgosto, sobre fraqueza, sobre solidão, sobre desesperança, mas com uma luzinha ao fundo do túnel. Maravilhoso.
Sinto sempre que há qualquer coisa de intrusivo quando leio uma autobiografia. É como se estivesse a meter-me na vida da pessoa, à socapa, e a apoderar-me de segredos que não são meus. Verdade que os livros são escritos para serem lidos, mesmo aqueles que partilham experiências pesadas, demasiado pessoais, e verdade também que (quase) todos temos um lado voyeurista que nos traz algum prazer ao enfiar o nariz na vida e, sobretudo, nas desgraças dos outros, mas nem assim deixo de sentir que estou a mais ao ler partilhas tão íntimas. Entrar neste “Melhor Não Contar” é como entrar no diário da autora e daquilo que ela escolheu partilhar. Coisas duras. Um aborto, um padrasto abusivo, a morte da mãe, o desamor. Mas também tem coisas bonitas, que equilibram a balança e que nos dão fôlego. Cheguei ao fim a pensar “que livro triste”, mas são estes os meus preferidos. Gostei muito.