Bom dia com dump, Na dúvida entre a boa carioca, baiana, mineira, gaúcha e paulista que habitam em mim… pq o Brasil é bão demais! O que você mais ama de onde você mora?
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Olho essas fotos e passa um filme antigo, no meio de arrozal, tons neutros com essa música que a batchan cantava. Minha história de morar no Japão começa quando por volta de 1929 O Brasil recebe (dentre muitos) 2 imigrantes protagonistas da primeira fase, moradores de colônia japonesa que se apaixonaram e tiveram seus filhos em São Paulo. Cidade onde começa a história de amor dos meus pais, da minha mãe que chegou de Ilhéus e se apaixonou pelo japonês que vendia frios (protagonistas da segunda fase) mas essa parte vai ficar pra outro conto… De lá pra cá depois de um hiato de nascimentos de 2 japinhas… Por volta de 2004 a instabilidade financeira da família encontra uma saída: Os provedores trabalharem como dekassegis lá do outro lado do planeta, e assim foi… meus pais foram, trabalhavam pesado no turno da noite, não sabiam a língua, mas estavam felizes por pagarem as contas. Assim é realidade de muita gente que ainda tá lá, e os que voltaram com a cara e coragem entre as mãos. Eu não fui lá pra assistir kabuki nem visitar os templos dourados, nem se quer experimentei o sushi mais tradicional… mas foi onde vivi a experiência mais revolucionárias da minha vida. Nessa época eu só tinha tarefas de escola e um sonho… Sabendo que esse sonho me demandaria várias provações, coloquei na cabeça que o objetivo era juntar pra pagar minha vida no teatro, trabalhei em fábrica aos 16 montando peças pra cassinos e celulares, quando em passe de mágica ganho um concurso nipo-brasileiro de beleza, começo a carreira de modelo/cantora que queriam pra mim. Até surtar voltar pro Brasil com 19 anos e fazer o que eu mais gosto no mundo: arte! Prometi a terça saudosa e fui revirar os álbuns que as mães agora entregam pra gente guardar em casa. Achei tanta memória ali dentro, tava fora do corpo, e só percebi quando o folhei. Por algum motivo eu deletei muita coisa do meu HD cerebral, por vergonha, pela xenofobia que vivi na infância e mesmo lá fora, com isso a perturbação da minha identidade… Eu tentei fazer o resumo máximo com pinceladas de onde eu vim e como vim parar aqui. É valioso fazer essa retrospectiva, se deparar com quem você foi pra conquistar tudo o que tem hoje! ❤️
Olho essas fotos e passa um filme antigo, no meio de arrozal, tons neutros com essa música que a batchan cantava. Minha história de morar no Japão começa quando por volta de 1929 O Brasil recebe (dentre muitos) 2 imigrantes protagonistas da primeira fase, moradores de colônia japonesa que se apaixonaram e tiveram seus filhos em São Paulo. Cidade onde começa a história de amor dos meus pais, da minha mãe que chegou de Ilhéus e se apaixonou pelo japonês que vendia frios (protagonistas da segunda fase) mas essa parte vai ficar pra outro conto… De lá pra cá depois de um hiato de nascimentos de 2 japinhas… Por volta de 2004 a instabilidade financeira da família encontra uma saída: Os provedores trabalharem como dekassegis lá do outro lado do planeta, e assim foi… meus pais foram, trabalhavam pesado no turno da noite, não sabiam a língua, mas estavam felizes por pagarem as contas. Assim é realidade de muita gente que ainda tá lá, e os que voltaram com a cara e coragem entre as mãos. Eu não fui lá pra assistir kabuki nem visitar os templos dourados, nem se quer experimentei o sushi mais tradicional… mas foi onde vivi a experiência mais revolucionárias da minha vida. Nessa época eu só tinha tarefas de escola e um sonho… Sabendo que esse sonho me demandaria várias provações, coloquei na cabeça que o objetivo era juntar pra pagar minha vida no teatro, trabalhei em fábrica aos 16 montando peças pra cassinos e celulares, quando em passe de mágica ganho um concurso nipo-brasileiro de beleza, começo a carreira de modelo/cantora que queriam pra mim. Até surtar voltar pro Brasil com 19 anos e fazer o que eu mais gosto no mundo: arte! Prometi a terça saudosa e fui revirar os álbuns que as mães agora entregam pra gente guardar em casa. Achei tanta memória ali dentro, tava fora do corpo, e só percebi quando o folhei. Por algum motivo eu deletei muita coisa do meu HD cerebral, por vergonha, pela xenofobia que vivi na infância e mesmo lá fora, com isso a perturbação da minha identidade… Eu tentei fazer o resumo máximo com pinceladas de onde eu vim e como vim parar aqui. É valioso fazer essa retrospectiva, se deparar com quem você foi pra conquistar tudo o que tem hoje! ❤️
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