Que revelador foi esse Oscar, hein! Quando a gente acha que a discussão feminista alcançou o mercado, vem o Oscar e dá um tapa na nossa cara.
O primeiro passo para mudarmos comportamentos, é prestar atenção na linguagem
Acabei de enviar minha dissertação de mestrado pra banca! Ufa! Me sinto dando um triplo mortal carpado com frio na barriga, mas com um coração cheio de orgulho. Mas me sinto amparada porque formei uma banca de mulheres incríveis, pensadoras que admiro profundamente e que ampliam o entendimento “do que é ser mulher”, tanto na produção artística quanto no mundo acadêmico. A escritura é professora Tatiana Salem Levy, que sou uma leitora fiel, li todos os livros dela e fui completamente transformada por eles. Danielle Magalhães, que desde o primeiro dia que a vi dando aula, meu mundo se abrir e claro, minha orientadora Ana Kiffer que me deu a mão desde o início, sendo essencial nesse processo. Minha pesquisa mergulha nos mitos e nas histórias que contaram sobre nós mulheres — como as de Helena de Tróia, Medeia, Eva e Lilith — e mostra como essas narrativas ajudaram a definir, ao longo do tempo, o que esperam de uma mulher: que ela seja bela, submissa, culpada, ou, se ousar ser livre, passa a ser vista como perigosa para sociedade. Com base em autoras feministas que admiro, proponho que essas narrativas sejam relidas, revelando que o que muitas vezes tomamos como “natural” sobre o feminino é, na verdade, uma construção histórica e cultural. É sobre abrir os olhos, repensar os roteiros e abrir espaço pra novas formas de ser mulher no mundo. Agora é se preparar para defesa! 🤞🏽
Acabei de enviar minha dissertação de mestrado pra banca! Ufa! Me sinto dando um triplo mortal carpado com frio na barriga, mas com um coração cheio de orgulho. Mas me sinto amparada porque formei uma banca de mulheres incríveis, pensadoras que admiro profundamente e que ampliam o entendimento “do que é ser mulher”, tanto na produção artística quanto no mundo acadêmico. A escritura é professora Tatiana Salem Levy, que sou uma leitora fiel, li todos os livros dela e fui completamente transformada por eles. Danielle Magalhães, que desde o primeiro dia que a vi dando aula, meu mundo se abrir e claro, minha orientadora Ana Kiffer que me deu a mão desde o início, sendo essencial nesse processo. Minha pesquisa mergulha nos mitos e nas histórias que contaram sobre nós mulheres — como as de Helena de Tróia, Medeia, Eva e Lilith — e mostra como essas narrativas ajudaram a definir, ao longo do tempo, o que esperam de uma mulher: que ela seja bela, submissa, culpada, ou, se ousar ser livre, passa a ser vista como perigosa para sociedade. Com base em autoras feministas que admiro, proponho que essas narrativas sejam relidas, revelando que o que muitas vezes tomamos como “natural” sobre o feminino é, na verdade, uma construção histórica e cultural. É sobre abrir os olhos, repensar os roteiros e abrir espaço pra novas formas de ser mulher no mundo. Agora é se preparar para defesa! 🤞🏽
Estava conversando com amigas sobre beleza, skincare, procedimentos… Essa busca que nós, mulheres, conhecemos tão bem — porque fomos condicionadas a nos sentirmos sempre em falta. Comentei sobre algo estético que me incomodava e uma amiga reagiu: “Ué, você, feminista, quer fazer procedimento estético?” Ali entendi: ainda tem muita confusão sobre o que é o feminismo. O feminismo não é uma cartilha do que se pode ou não fazer com o próprio corpo. É justamente o oposto: é sobre liberdade, autonomia, escolha. É sobre romper com as expectativas que nos foram impostas, inclusive a de sermos sempre coerentes com uma imagem ideal de feminista. Ser feminista é saber o quanto a pressão estética funciona como mecanismo de controle, mas é também reivindicar o direito de fazer o que quiser com o próprio corpo, inclusive um procedimento estético, se isso for uma escolha consciente, sua, e só sua. A cobrança por uma “coerência estética” é mais uma armadilha. E o feminismo não veio para nos aprisionar em mais uma caixinha, veio para abrir todas.
meu colo ❤️
❤️
❤️
Hoje é um dia de luto. Nós mulheres brasileiras temos muito que agradecer a Heloísa Teixeira que abriu portas importantíssimas do feminismo, disseminou ideias, aprofundou buscas e foi um exemplo de força, articulação artística e política na produção de conhecimento. Obrigada Heloísa, pelo legado que nos deixou, pelos livros que li, pela reflexão e despertar que me proporcionou
Uma foto ostentação da beleza da minha mãe 💛 (Sim, eu sou a cara dela!)
Gente! Já tô lá no @hypelist fazendo várias listas dos meus favoritos – tem listas de teatros, de livros feministas, livros sobre novas formas de amar, de restaurantes, minha skincare – me segue lá! tô amando muitooo essa rede social!